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Genealogia Pernambucana

Famílias Sertanejas

Genealogia de famílias do sertão nordestino

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Relação dos Ancestrais

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Maria de Fátima Magalhães
Pais
Avós
Bisavós
Trisavós
  1. Brás Ferreira de Magalhães (✭1818, ✟1904) - (filho de 48 - Pedro Nunes de Magalhães e 49 - Maria da Penha do Nascimento) Da Fazenda Carrapicho, em Serra Talhada - PE.
  2. Ana Joaquina de Magalhães (✭1823, ✟10-10-1859) - (filha de 50 - Manoel Joaquim de Magalhães (Manoel Joaquim das Abóboras) e 51 - Maria Nunes de Magalhães) O seu inventário foi iniciado em 03/02/1860 pelo viúvo inventariante Brás Ferreira de Magalhães. Declarou que era proprietários de terra na Fazenda Jatobá, Carrapicho, Quixaba e Jazido, como também, de um sítio na Serra da Baixa Verde.
Tetravós
  1. Pedro Nunes de Magalhães (✭1774, ✟1855) - (filho de 96 - Agostinho Nunes de Magalhães e 97 - Antonia Vieira Âmbar) Foi o pivô da questão das famílias Magalhães e Nogueira, em meados de 1830, quando Pedro mandou assassinar o capitão Manoel Barboza Nogueira, da Escadinha. Em vingança a esta morte, foi assassinado o seu irmão, Joaquim Nunes de Magalhães. Depois da morte do irmão, Pedro foi embora da região sem deixar noticias.
  2. Manoel Joaquim de Magalhães (Manoel Joaquim das Abóboras) (✭1798, ✟31-01-1853) - (filho de 100 - Joaquim Nunes de Magalhães (Capitão Pau Ferro) e 101 - Ana Maria de Sá) Alferes. Foi o primeiro proprietário da Fazenda Abóboras, uma parte desmembrada da herança do seu pai na antiga Fazenda Saco, em Serra Talhada - PE. Faleceu de febre amarela em janeiro de 1853. (Luiz Ferraz Filho).
  3. Manoel Nunes de Magalhães Tenente-Coronel da Guarda Nacional. Dono da Fazenda Buraco, em Serra Talhada (PE).
  4. Pedro Nunes de Magalhães (✭1774, ✟1855) - (filho de 120 - Agostinho Nunes de Magalhães e 121 - Antonia Vieira Âmbar) (Mesma pessoa de nº 48)
  5. Maria da Penha do Nascimento (Mesma pessoa de nº 49)
Pentavós
  1. Agostinho Nunes de Magalhães (✟1798) - (filho de 192 - Manoel Nunes e 193 - Ventura Magalhães) Sertanista. Foi o arrendatário da FAZENDA SERRA TALHADA, ainda na metade do século XVIII, ao Morgado da Casa da Torre, na Bahia. Em 1757, já consta recibos destes pagamentos referentes aos três currais de criar gado 'fazendo limite, acima, na Malhada do Cachorro, abaixo em uma lagoinha do Juá na cruz da baraúna e para o norte no lugar do Riacho das Fêmeas e para o sul até encostar nas serras, ficando-lhe dentro o lugar do Saco'. Segundo a tradição oral, ele era português de Guimarães, arcebispado do Braga, e chegou na região do Pajeú contraindo matrimônio com uma indiazinha nativa da Lagoa do Almeida, no sitio Bom Sucesso. Em pesquisa do historiador Yoni Sampaio (no livro Vínculo do Morgado, pág. 50 e 51), consta o casamento dele com uma filha de José da Costa Cabeçudo, seu vizinho. Seu inventário foi realizado em 1798, onde consta ele como proprietário da Fazenda Serra Talhada, Saco e Buraco (posse comprada ao coronel João de Oliveira Gouvim) e da Carnaúba do Juazeiro (dote recebido do sogro). Provavelmente era parente de Manuel Nunes, de Sítio dos Nunes, mas até o momento não há registro que comprove. (Luiz Ferraz Filho).

    O texto abaixo foi copiado da Revista de História Municipal, Dezembro de 2021, página 119, da autoria de Yony Sampaio:
    "A família Agostinho Nunes de Magalhães tem como tronco o português Agostinho Nunes de Magalhães, capitão e depois comandante na região de Serra Talhada. Teria chegado por volta de 1750, tornando-se rendeiro das fazendas Serra Talhada, Saco, do Buraco e Carnaúba, juntas, nas margens do rio Pajeú. Casou com Antonia Vieira Âmbar, dada como índia por Luis Wilson, mas, na verdade, talvez cabocla, pois filha do português José da Costa Cabeçudo e sua esposa Gertrudes da Ressurreição, também de nome muito pouco índio, mas já natural de Cabrobó, pelo que muito provavelmente era filha da união de português com cabocla, a dar um mínimo de veracidade à lenda familiar de que era índia. Essa miscigenação está na origem da formação social do brasileiro, pois poucas foram as europeias que migraram para o Brasil nas primeiras décadas da colonização. E, no sertão, chegavam rapazes portugueses que vinham a casar com moças mestias, já filhas de imigrantes portugueses anteriores casados com caboclas. Este é mais um caso, entre dezenas que se anotam nos nossos sertões. A descendência incorporava a educação europeia com a rusticidade dos nativos, conformando esta nossa gente sertaneja, na qual, sob a camada educada do europeu, deixava transparecer um pouco do selvagem vindo da genética materna." (Yony Sampaio)

    No seu inventário, procedido em 1798, constavam 10 filhos. Mas, segundo Yony Sampaio, houve pelo menos mais uma filha, Francisca, falecida ainda criança.

    Toda descendência de Agostinho Nunes de Magalhães foi revisada com base nos dados da revista mencionada anteriormente, por Yony Sampaio. Assim, Filadélphia Nunes de Magalhães, tida pela tradição oral como filha dele, não consta da relação de seus filhos.

    Os dados do casal, que constam do Family Search, estão desatualizados. Foram copiados deste site quando ainda estava no início.
  2. Antonia Vieira Âmbar (✟1810) - (filha de 194 - José da Costa Cabeçudo e 195 - Gertrudes Maria da Ressureição) A tradição oral diz que era de origem indígena. Segundo o historiador Yoni Sampaio (no livro Vínculo do Morgado, pág. 50 e 51), ela era esposa do português Agostinho Nunes de Magalhães, da Fazenda Serra Talhada. Consta em registro da Casa da Torre, em 1779, ela e o esposo Agostinho como rendeiros também da Fazenda Carnaúba (atualmente próximo a cidade de Calumbi), que 'extremava acima na fazenda do Calumbi, no estreito do Saco dos Bois, abaixo no Riacho da Marcela, ao norte na Lagoa do Bom Sucesso e ao sul no lugar da Varzinha'. (Luiz Ferraz Filho).
    Os dados do casal que estão no Family Search estão desatualizados.
  3. Joaquim Nunes de Magalhães (Capitão Pau Ferro) (✟26-10-1824) - (filho de 200 - Agostinho Nunes de Magalhães e 201 - Antonia Vieira Âmbar) Capitão-mor. Capitão-mor da Vila de Flores, tem destacada participação nos movimentos de 1817 e 1824, sendo dos filhos de Agostinho aquele que atinge maior destaque político. Foi assassinado em possível questão com a família Carvalho, sendo afirmado, por Luis Wilson e outros, datar desse assassinato o início da briga entre os Carvalho e os Pereira, sendo estes aliados aos Nunes de Magalhães. Luis Wilson afirma, ainda, que o assassinato de Joaquim foi uma decorrência do assassinato, em 1822, de Manoel Lopes de Barros, o Capitãozinho, uma das lideranças da família Carvalho, pelo irmão mais novo de Joaquim, Pedro Nunes de Magalhães, F10. O fato é que, na década 1830, a liderança na região passa à família Pereira, em alternância com a família Carvalho, permanecendo por cerca de 100 anos, quando os Magalhães atingem nova proeminência, com a ascensão de Agamenon Magalhães no plano estadual e nacional. (Fonte: Yony Sampaio).
  4. Brás Nunes de Magalhães (✭1820, ✟29-09-1890) - (filho de 228 - José Manoel de Magalhães e 229 - Vicência Faustina de Magalhães) Coronel. Herdeiro da antiga Fazenda Saco, em Serra Talhada-PE, arrendada no século XVIII por Agostinho Nunes de Magalhães e posteriormente adquirida por 600 mil réis pelo capitão Joaquim Nunes de Magalhães em 01 de maio de 1806 ao casal Estêvão Rabelo de Sepúlveda e esposa Manoela Maria de São José Burgos Pacheco, moradores no Recôncavo Baiano. Foram testemunhas na escritura os irmãos Pedro Nunes de Magalhães e Francisco Nunes de Magalhães. Em 06 de outubro de 1864, o tenente-coronel Braz Nunes de Magalhães registrou a escritura no Cartório de Registro de Imóveis de Villa Bella, e demarcou os limites 'que se inicia do boqueirão para o norte, digo, que se inicia da Furna do Boqueirão riacho acima até o Olho D'Água do Medeia, rumando a norte até chegar nas águas do Piancó, vindo circundando de rumo direto a extremar com mesmo, segue direto ao Serrote Redondo no riacho do Boi Morto, e dai extremando com a Carnaúba na Ponta das Areias e circundando direto saindo pelas Porteiras a extremar no Boqueirão da Serra Talhada'.
    Fonte: Luiz Ferraz Filho
  5. Agostinho Nunes de Magalhães (✟1798) - (filho de 240 - Manoel Nunes e 241 - Ventura Magalhães) (Mesma pessoa de nº 96)
  6. Ana Maria de Sá (✟1805) - (filha de 250 - Antônio Rodrigues de Sá e 251 - Violante Barbosa) (Mesma pessoa de nº 101)
  7. Antônio José Vieira (Mesma pessoa de nº 102)
  8. Clara Maria da Conceição (Mesma pessoa de nº 103)
Hexavós
  1. José da Costa Cabeçudo Sertanista. Na metade do século XVIII, já consta ele como rendeiro da Fazenda São Miguel e da Fazenda Juazeiro, ambas no município de Serra Talhada-PE, sendo esta última com limites 'em cima, no serrotinho com a fazenda com a Fazenda Carnaúba, no Riacho da Marcela, abaixo na Malhada do Cachorro, com ilhargas de serra a serra e ao poente na Serra da Penha'. Segundo pesquisa realizada pelo historiador Yoni Sampaio, era vizinho e sogro do português Agostinho Nunes de Magalhães. (Luiz Ferraz Filho).
  2. Agostinho Nunes de Magalhães (✟1798) - (filho de 400 - Manoel Nunes e 401 - Ventura Magalhães) (Mesma pessoa de nº 96)
  3. Antônio Rodrigues de Sá (✟1808) (ou Antônio Barbosa do Nascimento).
  4. Manoel Nunes (Mesma pessoa de nº 192)
  5. Ventura Magalhães (Mesma pessoa de nº 193)
  6. José da Costa Cabeçudo (Mesma pessoa de nº 194)
  7. Gertrudes Maria da Ressureição (Mesma pessoa de nº 195)
  8. Agostinho Nunes de Magalhães (✟1798) - (filho de 496 - Manoel Nunes e 497 - Ventura Magalhães) (Mesma pessoa de nº 96)
  9. Antônio Rodrigues de Sá (✟1808) (Mesma pessoa de nº 202)
Heptavós
Octavós
Eneavós
  1. Manoel Nunes (Mesma pessoa de nº 192)
  2. Ventura Magalhães (Mesma pessoa de nº 193)
  3. José da Costa Cabeçudo (Mesma pessoa de nº 194)
  4. Gertrudes Maria da Ressureição (Mesma pessoa de nº 195)
  5. Antônio da Costa Barbosa (Mesma pessoa de nº 406)
  6. Antonia Barbosa (Mesma pessoa de nº 407)
  7. Manoel Nunes (Mesma pessoa de nº 192)
  8. Ventura Magalhães (Mesma pessoa de nº 193)
  9. José da Costa Cabeçudo (Mesma pessoa de nº 194)
  10. Gertrudes Maria da Ressureição (Mesma pessoa de nº 195)
  11. Manoel Nunes (Mesma pessoa de nº 192)
  12. Ventura Magalhães (Mesma pessoa de nº 193)
  13. José da Costa Cabeçudo (Mesma pessoa de nº 194)
  14. Gertrudes Maria da Ressureição (Mesma pessoa de nº 195)
  15. Antônio da Costa Barbosa (Mesma pessoa de nº 406)
  16. Antonia Barbosa (Mesma pessoa de nº 407)
Total de Ancestrais: 106
Nota explicativa da numeração: A primeira pessoa da relação tem sempre o número '1'. Em seguida, se for um número par, significa que é o pai da pessoa que tem aquele número divido por 2. Por exemplo, a pessoa de número 40 é o pai da pessoa de número 20. Se for um número ímpar, significa que é a mãe da pessoa que tem o aquele número - 1, dividido por 2. Por exemplo, a pessoa de número 41 é a mãe da pessoa de número 20 ((41 - 1) / 2 = 20).
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  • Brother's Keeper
    O melhor programa para registro de dados genealógicos, usado por mim desde o início deste trabalho.
  • Família Coelho Rodrigues
    Site dos descendentes de Valério Coelho Rodrigues, com sua história, descendentes e muitas outras informações.
  • Uma organização internacional sem fins lucrativos que oferece ferramentas gratuitas para ajudá-lo a descobrir sua genealogia. Muitas pessoas aqui neste site já possuem links para seus registros no Family Search.
  • Colégio Brasileiro de Genealogia
    Deseja pesquisar mais sobre sua família e não sabe como fazer? Aqui você vai encontrar dicas importantes.
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Data: Quinta-Feira, 21-11-2024 15:42 GMT - DB1
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