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Genealogia Pernambucana

Famílias Sertanejas

Genealogia de famílias do sertão nordestino

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Famílias Sertanejas

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Genealogia de famílias do sertão nordestino

Relação dos Ancestrais

Relação dos Ancestrais

Ana Elisa Modesto Feitosa
Pais
Avós
Bisavós
  1. Luiz Modesto Arraes (✭30-04-1904, ✟16-08-1980) - (filho de 28 - Hermenegildo Gomes Arraes e 29 - Adélia Theonila Modesto) Luiz Modesto e Elisa casaram-se em Araripina-PE no dia 18/03/1940. Essa informação consta no Cartório de Registro Civil de Pessoas Naturais em Araripina-PE, no Livro de Matrimônios Vol. 11, (Jul-1938 a Mai-1942) nas páginas 72 e 72-verso, sob o lançamento nº 8.
  2. Elisa Rodrigues Modesto (✭01-11-1913, ✟09-01-2014) - (filha de 30 - Procópio José Modesto e 31 - Ana Maria Rodrigues)
Trisavós
  1. Adélia Theonila Modesto (✭1884, ✟11-01-1979) - (filha de 58 - Antônio José Modesto e 59 - Anna Theonila de Souza Modesto) O seu falecimento foi informado em 15-01-1979 ao Cartório de Registro Civil de Araripina-PE, e consta no Livro Óbitos Mai-1976, Ago-1982, vol. 1, folha 94-verso, sob o lançamento de n°. 407. O sepultamento foi no Cemitério do Sítio Boca da Mata, em Araripina-PE.
  2. Procópio José Modesto (✭22-10-1882, ✟18-12-1972) - (filho de 60 - Victor José Modesto e 61 - Delfina Maria da Conceição) Décimo primeiro dos filhos de Victor José Modesto, foi batizado pelo padre Francisco Pedro da Silva, da Paróquia de Ouricuri-PE, sendo seus padrinhos Antônio Pereira Rodrigues e sua esposa Geraldina. Em sua homenagem, vários bens públicos em Araripina receberam seu nome, entre eles o grande Parque de Exposição, no qual se realizam os tradicionais eventos festivos da cidade, uma rua no centro da cidade, além de uma escola municipal. Foi casado com Ana Maria Rodrigues, deixando 8 filhos, 51 netos, 154 bisnetos, 86 trinetos e 1 tetraneto em 2005. O seu falecimento foi informado em 18-12-1972 ao Cartório de Registro Civil de Araripina-PE, e consta no Livro Óbitos Jan-1970, Mai-1976, vol. 7, folha 198, sob o lançamento de n°. 3015. O sepultamento foi no Cemitério Iracema, no bairro Alto da Boa Vista em Araripina-PE.
  3. Ana Maria Rodrigues (✭1878, ✟06-07-1960) - (filha de 62 - Umbelino Gomes de Souza e 63 - Petronila Maria de Santana) Ana Maria e Procópio Modesto casaram-se no dia 30/04/1903 no Sitio Torre na casa de Umbelino Gomes de Souza, que era o Juiz Distrital, mas não pode presidir o casamento por ser da sua filha. Esse enlace reuniu as tradicionais famílias Modesto e Coelho. O seu falecimento foi informado em 07-07-1960 ao Cartório de Registro Civil de Araripina-PE, e consta no Livro B_05, folha 213, sob o lançamento de n° 1761.
Tetravós
  1. João Ricardo Arraes Neto (✭1851) Conhecido como João Custódio da Boca da Mata. Mudou-se em definitivo para Araripina-PE (na época São Gonçalo) em 1903.
  2. Antônio José Modesto (✭16-04-1862, ✟22-07-1939) - (filho de 116 - Victor José Modesto e 117 - Delfina Maria da Conceição) Primeiro dos filhos do Cel. Victor José Modesto e Delfina Maria da Conceição, nasceu em Salgueiro-PE, no dia 16/04/1862, sendo batizado nessa mesma cidade pelo Padre Antônio Joaquim Soares, sendo seus padrinhos, os avós maternos Elias Alves da Cunha e Josefa Maria da Conceição. Veio morar na Fazenda Boca da Mata, há época distrito São Gonçalo, hoje Araripina-PE. Foi político influente na região e exerceu ainda o cargo de Promotor Público em Ouricuri-PE. Era Coronel da Guarda Nacional, mas não tinha a farda. Sua patente e espada foram compradas para ajudar no pagamento da dívida nacional. Ele participou ativamente da emancipação política de Araripina-PE, destacando-se pela sua coragem e compromisso com o desenvolvimento econômico e social. Essas virtudes mais tarde lhe renderam muitas homenagens, sendo que à primeira Praça da cidade foi dada seu nome. Foi casado com Anna Theonila Modesto, com quem teve 10 filhos. Em 1939, aos 77 anos, faleceu em Araripina-PE. Ao longo de 6 gerações listamos 10 filhos, 56 netos, 163 bisnetos, 223 trinetos, 57 tetranetos e 01 pentaneto em 2005. Fonte: Livro "EM NOME DO PAI E.... DOS FILHOS.... FAMÍLIA MODESTO". Edições Bagaço, Recife 2005. Edênia Maria Modesto da Silva.
  3. Victor José Modesto (✭1837, ✟08-09-1895) - (filho de 120 - José Francisco da Silva e 121 - Ana Gomes da Silva) Coronel. Seus pais lhe deram três nomes próprios, e nunca imaginaram que o terceiro nome fosse transformado em patronímico e gerar uma família tão grande e importante do Sertão Pernambucano. Inclusive, hoje os seus descendentes encontram-se espalhada por vários estados e países. Em 1858, chegou à atual cidade de Brejo Santo, com 21 anos de idade, e ali se estabeleceu com seus pais e irmãos (Antônio Gomes da Silva Bastos, Lourenço Gomes da Silva, Inácio Gomes da Silva, Luzia Gomes da Silva e Basílio Gomes da Silva). Em 1859, casou-se em Salgueiro-PE com Delfina Maria, que na época tinha 15 anos. Dessa união nasceram quatorze filhos, sendo dez homens e quatro mulheres. Seus dois primeiros filhos são naturais da cidade do Salgueiro-PE. O primogênito, Antônio (1862), e Anna, apelidada de Aninha (1864). Em 1865, ele retorna a Brejo Santo pela segunda vez. Mas foi em Milagres-CE onde nasceram o 3o, 4o e 5o filhos: João (1865), Maria Modesto (1869) e Joana (1871). Em 1872, ele se torna o primeiro cidadão a exercer função policial em Brejo Santo (Delegado Civil, nomeado por seu irmão, Coronel Basílio, que era a maior autoridade daquela região). Mas retirou-se do povoado após um incidente ocorrido no Natal daquele ano. Ao entrar na Capela do Sagrado Coração de Jesus, ouviu do Sr. Joaquim Cardoso dos Santos (um dos chefes políticos de Porteiras) o seguinte comentário ofensivo: "Delegado forte para os fracos". No dia seguinte fez um cerco à casa do ofensor e aprisionou uns criminosos ali homiziados. Basílio, chefe político, muito pacífico, censurou ao irmão, não apoiando sua ação. Victor Modesto, por ser homem temperamental reagiu, e ao raiar do dia seguinte, tangendo uma tropa de burros foi a residência do irmão Basílio e entregou as chaves da Delegacia dizendo-lhe: "tome sua merda, eu não trabalho com covardes". Em seguida retirou-se do Brejo não voltando mais ao Ceará. Segundo alguns, foi se estabelecer no Sítio Alagoinha, São Gonçalo, onde se radicou e tornou-se co-fundador da cidade de Araripina-PE. Sabe-se porém que antes ele esteve no Piaui. (anotações em uma caderneta de família de Victor José Modesto que se encontra com o neto Dr. Antônio Modesto Primo, residente em Florianópolis-SC). E foi em 1873 em Simões-PI, que nasceram os filhos: José (1873), Izabel (1875), Raimundo (1877), Francisco (1879) e Ignácio (1881). Voltando a Pernambuco, se fixaram na fazenda Alagoinha, nas proximidades do então povoado de São Gonçalo, hoje Araripina, onde tiveram os filhos Procópio (1882), Anízio (1884), Abílio (1886) e Joaquim (1888) todos batizados pelo Padre Francisco Pedro da Silva da Freguesia de Ouricuri, conforme a citada caderneta. Ali plantou raízes, se tornou um dos pioneiros, e um dos principais povoadores da Vila de São Gonçalo. Faleceu no dia 08 de setembro de 1895, deixando vários filhos para dar continuidade a sua luta pelo engrandecimento da gleba que adotou como torrão natal. Atualmente sua descendência é enorme, e se encontra espalhada por diversos estados do país. Fonte: Livro "EM NOME DO PAI E.... DOS FILHOS.... FAMÍLIA MODESTO". Edições Bagaço, Recife 2005. Edênia Ma. Modesto da Silva
Pentavós
  1. Victor José Modesto (✭1837, ✟08-09-1895) - (filho de 232 - José Francisco da Silva e 233 - Ana Gomes da Silva) (Mesma pessoa de nº 60)
  2. Ana Gomes da Silva (✭1820, ✟08-08-1858) - (filha de 242 - Manoel Gomes da Silva e 243 - Cândida da Rocha Pita Filha) Também conhecida por Ana Joaquina de Jesus. Seu sepultamento foi feito na Igreja Matriz da cidade de Milagres-CE, conforme consta no Livro de Registro de Óbitos da Paróquia de Missão Velha-CE, 1851 a 1859, fls. 152.
Hexavós
  1. José Francisco da Silva (✭1810) (Mesma pessoa de nº 120)
  2. Ana Gomes da Silva (✭1820, ✟08-08-1858) - (filha de 466 - Manoel Gomes da Silva e 467 - Cândida da Rocha Pita Filha) (Mesma pessoa de nº 121)
  3. Elias Alves da Cunha (Mesma pessoa de nº 122)
  4. Josefa Maria da Conceição (Mesma pessoa de nº 123)
  5. José Rodrigues Coelho Filho (✭1783) - (filho de 508 - José Rodrigues Coelho e 509 - Cristina Maria de Jesus) Registro de batismo: “Aos dezessete de junho de mil setecentos e oitenta e três anos, na Capela de Nossa Senhora dos Humildes, pôs os santos óleos em ato de desobriga o Reverendo Padre José Caetano Pereira da Silva, ao inocente José, filho legítimo de José Rodrigues Coelho e de sua mulher Cristina Maria de Jesus ...”. O padrinho foi seu tio Valério Coelho Rodrigues Filho. Fazenda Carnaíbas, Acauã – PI.

    Em 2 de maio de 1856, conforme consta no livro de Registro Paroquial de Terras de Oeiras (fl 189 v), declarou possuir uma posse de terra na fazenda Curralinho, havida por compra, que limita ao Nascente com as caatingas gerais, ao Norte com a fazenda Itans, ao Poente com a fazenda Jacaré e Riacho Fundo e ao Sul com a fazenda Sobrado.
Heptavós
  1. Manoel Gomes da Silva (✭1775) (Mesma pessoa de nº 242)
  2. Cândida da Rocha Pita Filha (✭1785, ✟08-08-1858) - (filha de 934 - João da Rocha Pita e 935 - Cândida da Rocha Pita) (Mesma pessoa de nº 243)
  3. João da Rocha Pita (✭1765) Capitão-Mor.
  4. José Rodrigues Coelho (✭entre 1750 e 1752) - (filho de 1016 - Valério Coelho Rodrigues e 1017 - Domiciana Vieira de Carvalho) Conforme Cartas de Data de Sesmaria, de 9 de novembro de 1798, teve confirmadas a propriedade das fazendas Chapéu, Itans e Riacho do Meio. Conforme documento de 1820, era proprietário também das fazendas Carnaíba, Pocinhos e Curral Novo. Fazenda Carnaíbas, Acauã - PI. Estabeleceu-se em Carnaíba, Acauan, Paulistana - PE.
  5. Marcos Francisco de Araújo Costa - (filho de 1020 - João Francisco de Paiva e 1021 - Antônia do Espírito Santo) Ouvidor Geral Capitão. Estabeleceu-se em Esperança, município de Jaicós, Piauí. Foi eleito deputado e membro de uma junta do Governo da Província. Não aceitou os postos, sendo posteriormente agraciado com hábito de Comendador da Ordem de Cristo.
  6. Maria Rodrigues de Santana - (filha de 1022 - Valério Coelho Rodrigues e 1023 - Domiciana Vieira de Carvalho) Conforme registro assinado pelo padre João José Caetano, "em 20 de julho de 1781, em desobriga na fazenda dos Jacus, foi batizado Amador, filho de João Antônio Ferreira e de Ignácia Ferreira; foram padrinhos o Alferes Marcos Francisco de Araújo Costa e sua mulher Maria Rodrigues, todos moradores nesta freguesia". Em outro registro, de 13 de novembro de 1777, consta que foram padrinhos de Manoel, filho de Tomás Pereira e Rosa Maria. Além destes, foram encontrados, posteriormente, vários outros registros onde aparecem como padrinhos, talvez porque a fazenda Boa Esperança, onde moravam, era um dos locais onde ocorriam as "desobrigas". Em 1820, Maria era proprietária das fazendas Boa Esperança, Canabrava, Curimatá e Alegrete. Conforme documento de 1762, as três primeiras fazendas pertenceram a Antônio Rabello de Sepúlveda e foram descritas, à época, da seguinte forma: - Fazenda Curimatá, no Riacho do Gentio, com três léguas de comprimento e duas de largura, da qual dizem que tem data, mas sem confirmação. - Fazenda Canabrava. O mesmo Antônio Rabello de Sepúlveda, possui esta fazenda como testamenteiro de seu tio Alexandre Rabello de Sepúlveda, no mesmo riacho, com três léguas de comprimento, outro tanto de largura, a qual descobriu e povoou o dito seu tio. - Fazenda Boa Esperança, também como testamenteiro do dito seu tio, com três léguas de comprimento, e outro tanto de largo, a qual também foi descoberta e povoada pelo dito Alexandre Rabello. De Boa Esperança - PI.
Octavós
  1. João da Rocha Pita (✭1765) (Mesma pessoa de nº 486)
  2. Cândida da Rocha Pita (Mesma pessoa de nº 487)
  3. Valério Coelho Rodrigues (✭03-09-1713, ✟1783) - (filho de 2032 - Domingos Coelho e 2033 - Águeda Rodrigues) Da Freguesia de São Salvador do Paço de Souza, Bispado do Porto. Casou-se, no Piauí, onde teve 16 filhos. Desses filhos, 14 ficaram na região de Paulistana, Conceição do Canindé e parte do município de Jaicós - PI. Residiu em Paulistana até o dia de sua morte.
  4. Domiciana Vieira de Carvalho (✭1728) - (filha de 2034 - Hilário Vieira de Carvalho e 2035 - Maria do Rego Monteiro) Segundo Abimael Ferreira de Carvalho, no livro “Família Coelho Rodrigues – Passado e Presente”, página 761, Domiciana Vieira de Carvalho, era filha de José Vieira de Carvalho e de Maria Freire da Silva, vindos de São Paulo, no ano de 1719, que se radicaram no lugar Paulista. Além de Domiciana, o autor relaciona os seguintes filhos do casal: Ana Vieira de Carvalho, c/c Manoel José dos Santos; Antônia Vieira de Carvalho, c/c Nicolau José Nogueira; José Vieira de Carvalho, c/c Maria Pereira da Silva; Hilário Vieira de Carvalho, c/c Maria do Rego; Aniceto Vieira de Carvalho, padre; Florêncio Vieira de Carvalho; Francisco Vieira de Carvalho; e Marcos Vieira de Carvalho.

    Em julho de 2021, o pesquisador José Ernandes encontrou o assento de batismo adiante transcrito: “Em 18 de Mayo de 1728 no Canindé fazenda da Volta aonde disse Missa o Reverendo Antônio Rodrigues Tavares de licença minha baptizou, e pos S. Oleos a Inocente Dimiciana filha legítima de Hilario Vieyra de Carvalho, e de sua mulher Maria da Incarnação, P.P. o Capitam mor Manoel do Rego Monteiro, em verdade do que mandei fazer este assento em que me assino. Thome Carvalho e Silva – Vigário”.

    Entretanto, somente em 26 de abril de 2022, foi possível confirmar que Domiciana Vieira de Carvalho era a mesma do registro acima, natural do Piauí e não de São Paulo, filha de Hilário Vieira de Carvalho e Maria da Encarnação do Rego Monteiro, portanto neta e não filha de José Vieira de Carvalho e Maria Freire da Silva. Essa importante descoberta foi feita pela genealogista Ivonete Paixão, ao pesquisar o processo de genere, de 1793, de cinco netos de Valério e Domiciana, cujo original se encontra no Arquivo Público do Maranhão. Outros dados encontrados nesse documento, serão apresentados mais adiante.

    Segundo Reginaldo Miranda, “no verão de 1719, adentrou o sertão do Piauí uma última bandeira de paulistas, com o objetivo de povoar o território, estabelecendo-se no vale do rio Canindé. Entre seus integrantes estava o casal José Vieira de Carvalho, o colonizador e Maria Freire da Silva, trazendo consigo alguns filhos, entre esses Hilário Vieira de Carvalho”. Acrescenta que, “naquele mesmo ano também chegou à ribeira do Canindé, proveniente da vila de Cachoeira, na Bahia, uma família portuguesa constituída pelo capitão-mor Manoel do Rego Monteiro, sua esposa Maria da Encarnação e diversos filhos. Diz ainda que, “em pouco tempo, o paulista Hilário Vieira de Carvalho convolou núpcias com dona Maria do Rego Monteiro, filha desse último casal, unindo, assim, as duas famílias pioneiras da conquista do sertão.

    Valério Coelho Rodrigues e Domiciana Vieira de Carvalho, se casaram na década de 1740. Embora não foram encontrados registros, é provável que tenha ocorrido entre 1743 e 1745, quando ele tinha de 30 a 32 anos e ela, de 15 a 17 anos de idade. Essa hipótese é reforçada pela afirmação de José Teles, de que Valério “iniciou uma fazenda de criação de gado em princípio de 1745”, bem como pelo depoimento da testemunha José Afonso do Carmo, no processo de genere, de 1793, anteriormente mencionado, onde diz que “conhece Domiciana desde o ano de 1750, já vivendo com o seu marido”. Outro indicativo, são os nomes dos filhos do casal que constam da relação dos moradores das fazendas e roças da freguesia de Oeiras, elaborada pelo vigário Dionízio José de Aguiar, em 29 de maio de 1763, onde aparecem os nomes de apenas quatro filhos, provavelmente já adultos ou próximos da maioridade. Lá consta o seguinte:

    Fazenda do Paulista e Carnaíbas
    Valério Coelho Rodrigues
    Domiciana Vieira, mulher
    Gertrudes, filha
    Anna, filha
    José, filho
    Valério, filho”

    Valério e Domiciana tiveram dezesseis filhos (oito homens e oito mulheres). Apenas um não deixou descendente, o José Teobaldo, citado como Irmão Jesuíta leigo, mas que acreditamos ter pertencido a outra ordem religiosa, pois à época os Jesuítas já haviam sido expulsos do Brasil, por ordem do Rei de Portugal.

    Quanto aos demais filhos de Valério Coelho, casaram-se com pessoas de tradicionais famílias das Capitanias do Piauí, de Pernambuco e da Bahia, tais como: Sousa Martins, Araújo Costa, Mendes Vieira, Macedo, Mendes de Sousa, Freire de Andrade, Marques de Sousa, Costa Veloso, Barbosa de Carvalho, Lopes dos Reis, Ferreira de Carvalho, Machado de Sousa e Costa Mauriz.
  5. Valério Coelho Rodrigues (✭03-09-1713, ✟1783) - (filho de 2044 - Domingos Coelho e 2045 - Águeda Rodrigues) (Mesma pessoa de nº 1016)
Eneavós
  1. Domingos Coelho (✭14-02-1683, ✟17-02-1721) - (filho de 4064 - Francisco Coelho e 4065 - Maria Ferreira) Foi batizado no dia 14 de setembro de 1683. Foram seus padrinhos, Manoel Ferreira e Maria, filha de Jerônimo Coelho.
  2. Águeda Rodrigues (✭18-02-1680) - (filha de 4066 - Bento Rodrigues e 4067 - Izabel Antonia) Foi batizada no dia 23/02/1680, na Igreja do Salvador, pelo Frei André da Cruz. Foram seus padrinhos, Bento Miguel e sua mulher Domingas Cardoso, que moravam no lugar São Martinho, em Paço de Sousa.
  3. Hilário Vieira de Carvalho (✟antes de 1759) - (filho de 4068 - José Vieira de Carvalho e 4069 - Maria Freire da Silva) (O velho).
    Segundo o Escritor Reginaldo Miranda, “no verão de 1719, adentrou o sertão do Piauí uma última bandeira de paulistas, com o objetivo de povoar o território, estabelecendo-se no vale do rio Canindé. Entre seus integrantes estava o casal José Vieira de Carvalho, o colonizador, e Maria Freire da Silva, trazendo consigo alguns filhos, entre esses Hilário Vieira de Carvalho”. Acrescenta que, “naquele mesmo ano também chegou à ribeira do Canindé, proveniente da vila de Cachoeira, na Bahia, uma família portuguesa constituída pelo capitão-mor Manoel do Rego Monteiro, sua esposa Maria da Encarnação e diversos filhos. Diz ainda que, “em pouco tempo, o paulista Hilário Vieira de Carvalho convolou núpcias com dona Maria do Rego Monteiro, filha desse último casal, unindo, assim, as duas famílias pioneiras da conquista do sertão.

    Abastado fazendeiro e político, residente em sua fazenda denominada "A Volta", nas margens do rio Canindé, onde faleceu, já não existindo em 03-04-1759; foi arrematador dos dízimos do Piauí, durante o triênio de 1740 a 1742; também, foi vereador de Oeiras.
  4. Domingos Coelho (✭14-02-1683, ✟17-02-1721) - (filho de 4088 - Francisco Coelho e 4089 - Maria Ferreira) (Mesma pessoa de nº 2032)
  5. Águeda Rodrigues (✭18-02-1680) - (filha de 4090 - Bento Rodrigues e 4091 - Izabel Antonia) (Mesma pessoa de nº 2033)
Decavós
  1. Francisco Coelho (✭03-06-1656, ✟07-01-1710) - (filho de 8128 - Pero Coelho e 8129 - Domingas de Azevedo) Foi batizado no dia 5/6/1656, na Igreja de São Salvador de Paço de Sousa, pelo padre Moreira. Foram seus padrinhos, Francisco Duarte, de Carreira e Maria, do mesmo lugar. Foi sepultado no Adro da Igreja de São Salvador do Paço de Sousa.
  2. Maria Ferreira (✭17-12-1662, ✟07-11-1734) - (filha de 8130 - Manoel Ferreira e 8131 - Catharina Ribeiro) Foi batizada no dia 24/12/1662, na Igreja de São Salvador, pelo padre Matias Pacheco, coadjutor. Foram padrinhos, Manoel Barbosa, de Esmegilde e Grácia Rodrigues, filha de Adrião Miguel, da mesma freguesia.
  3. Bento Rodrigues (✭13-12-1643, ✟30-06-1701) - (filho de 8132 - Gonçalo Gonçalves) Foi batizado no dia 2012/1643 e foram seus padrinhos, Bento Gomes e Maria Freire. Faleceu "abintestado" (sem deixar testamento), "com todos os Sacramentos", com 57 anos de idade. Foi sepultado no Adro da Igreja de São Salvador.
  4. Izabel Antonia (✟15-01-1705) - (filha de 8134 - Antônio Gonçalves) Foram testemunhas de seu casamento, Manoel Antônio, de Fonte Arcada e Antônio Pinto. O ato foi celebrado pelo padre Luiz, "na forma do Concílio Tridentino e Constituição do Bispado". O casal teve pelo menos seis filhos.
  5. José Vieira de Carvalho (✭1685) Viveram, inicialmente, em São Paulo, onde Domiciana teria nascido, em 1714. Mudaram-se posteriormente para o Piauí, onde já estariam morando, em 1719. Várias publicações citam José Vieira de Carvalho como "bandeirante paulista" e patriarca da família Vieira de Carvalho, no Piauí.

    Segundo Abimael, Domiciana tinha os seguintes irmãos:
    Ana Vieira de Carvalho, c/c Manoel José dos Santos;
    Antônia Vieira de Carvalho, c/c Nicolau José Nogueira;
    José Vieira de Carvalho, c/c Maria Pereira da Silva;
    Hilário Vieira de Carvalho, c/c Maria do Rego;
    Aniceto Vieira de Carvalho, padre;
    Florêncio Vieira de Carvalho e
    Francisco Vieira de Carvalho;
    Marcos Vieira de Carvalho.
  6. Francisco Coelho (✭03-06-1656, ✟07-01-1710) - (filho de 8176 - Pero Coelho e 8177 - Domingas de Azevedo) (Mesma pessoa de nº 4064)
  7. Maria Ferreira (✭17-12-1662, ✟07-11-1734) - (filha de 8178 - Manoel Ferreira e 8179 - Catharina Ribeiro) (Mesma pessoa de nº 4065)
  8. Bento Rodrigues (✭13-12-1643, ✟30-06-1701) - (filho de 8180 - Gonçalo Gonçalves) (Mesma pessoa de nº 4066)
  9. Izabel Antonia (✟15-01-1705) - (filha de 8182 - Antônio Gonçalves) (Mesma pessoa de nº 4067)
  10. José Vieira de Carvalho (✭1685) (Mesma pessoa de nº 4068)
  11. Maria Freire da Silva (✭1690) (Mesma pessoa de nº 4069)
  12. Manoel do Rego Monteiro (Mesma pessoa de nº 4070)
  13. Maria da Encarnação (Mesma pessoa de nº 4071)
Undecavós
  1. Pero Coelho (✟20-02-1684) - (filho de 16256 - Antonio Coelho e 16257 - Cesíllia Soares) Da freguesia de Santa Maria de Martim, termo de Barcelos. Foram testemunhas de seu casamento, Bento Carvalho, Manoel Duarte e Josephe. Faleceu "abintestado" (sem testamento).
  2. Domingas de Azevedo (✭aprox 1630, ✟09-12-1700) - (filha de 16258 - Francisco Dias e 16259 - Izabel Gaspar) Foi sepultada no Adro da Igreja de São Salvador do Paço de Sousa.
  3. Catharina Ribeiro (✟16-11-1694) - (filha de 16262 - Gaspar Vieira e 16263 - Maria Ribeiro) Faleceu, já viúva e foi sepultada no Adro da Igreja de São Salvador do Paço de Sousa.
  4. Antônio Gonçalves (✟07-08-1685)
  5. Pero Coelho (✟20-02-1684) - (filho de 16352 - Antonio Coelho e 16353 - Cesíllia Soares) (Mesma pessoa de nº 8128)
  6. Domingas de Azevedo (✭aprox 1630, ✟09-12-1700) - (filha de 16354 - Francisco Dias e 16355 - Izabel Gaspar) (Mesma pessoa de nº 8129)
  7. Catharina Ribeiro (✟16-11-1694) - (filha de 16358 - Gaspar Vieira e 16359 - Maria Ribeiro) (Mesma pessoa de nº 8131)
  8. Gonçalo Gonçalves (Mesma pessoa de nº 8132)
  9. Antônio Gonçalves (✟07-08-1685) (Mesma pessoa de nº 8134)
Dodecavós
  1. Antonio Coelho Antônio Coelho e sua mulher, eram da freguesia de Santa Maria de Martim, termo de Barcelos. Este lugar situa-se entre as cidades de Braga e Barcelos, aproximadamente 60 Km ao norte de Paço de Sousa.
  2. Francisco Dias (✭aprox 1600, ✟14-11-1659) De Franco.
  3. Izabel Gaspar (✭1592, ✟26-01-1665) - (filha de 32518 - Gaspar Fernandes e 32519 - Izabel Gaspar) Foi batizada em 20 de maio de 1592, sendo padrinho seu avô Gaspar Fernandes (da Vinha Velha) e madrinha sua tia Gracia.
  4. Gaspar Vieira (✟30-09-1654)
  5. Antonio Coelho (Mesma pessoa de nº 16256)
  6. Cesíllia Soares - (filha de 32706 - Pero Coelho e 32707 - Maria Leão) (Mesma pessoa de nº 16257)
  7. Francisco Dias (✭aprox 1600, ✟14-11-1659) (Mesma pessoa de nº 16258)
  8. Izabel Gaspar (✭1592, ✟26-01-1665) - (filha de 32710 - Gaspar Fernandes e 32711 - Izabel Gaspar) (Mesma pessoa de nº 16259)
  9. Pero Ferreira (Mesma pessoa de nº 16260)
  10. Maria de Sousa (Mesma pessoa de nº 16261)
  11. Gaspar Vieira (✟30-09-1654) (Mesma pessoa de nº 16262)
  12. Maria Ribeiro (Mesma pessoa de nº 16263)
Tridecavós
  1. Pero Coelho (✭1570)
  2. Maria Leão (✭1572)
  3. Pero Coelho (✭1570) (Mesma pessoa de nº 32514)
  4. Maria Leão (✭1572) (Mesma pessoa de nº 32515)
  5. Gaspar Fernandes - (filho de 65420 - Gaspar Fernandes) (Mesma pessoa de nº 32518)
  6. Izabel Gaspar (Mesma pessoa de nº 32519)
Tetradecavós
  1. Gaspar Fernandes Da Vinha Velha.
  2. Gaspar Fernandes (Mesma pessoa de nº 65036)
Total de Ancestrais: 125
Nota explicativa da numeração: A primeira pessoa da relação tem sempre o número '1'. Em seguida, se for um número par, significa que é o pai da pessoa que tem aquele número divido por 2. Por exemplo, a pessoa de número 40 é o pai da pessoa de número 20. Se for um número ímpar, significa que é a mãe da pessoa que tem o aquele número - 1, dividido por 2. Por exemplo, a pessoa de número 41 é a mãe da pessoa de número 20 ((41 - 1) / 2 = 20).
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  • Uma organização internacional sem fins lucrativos que oferece ferramentas gratuitas para ajudá-lo a descobrir sua genealogia. Muitas pessoas aqui neste site já possuem links para seus registros no Family Search.
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Nome Memorizado
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Dados do arquivo
Data: Sábado, 23-11-2024 1:6 GMT - DB1
Pessoas: 113.941
Famílias: 36.281
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