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Genealogia Pernambucana

Famílias Sertanejas

Genealogia de famílias do sertão nordestino

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Relação dos Ancestrais

Relação dos Ancestrais

Valério Gomes Calaça
  1. Valério Gomes Calaça (✭16-03-1915, ✟22-11-2001) - (filho de 2 - Pedro Gomes Calaça e 3 - Luzia Maria de Jesus) Agricultor. Era o proprietário da Fazenda Olho D'Água, em Floresta-PE.
    Por Anderson Bruno, seu neto.
Pais
  1. Pedro Gomes Calaça (✭1887, ✟14-02-1937) - (filho de 4 - Valério Gomes da Silveira Novaes e 5 - Delfina Senhorinha Gomes Calaça) Residente em Floresta-PE. Trabalhou como professor, assim como seu Tio. Faleceu ainda novo, devido à picada de uma cobra jararaca, que encontrou no caminho da Fazenda Cachoeira, quando ia pegar uma fruta de mandacaru, na beira da estrada, para a sua filha, Maria de Lourdes, que tanto gostava. Matou a mesma, sabendo que iria morrer em breve. Mandou chamar todos os seus filhos para se despedir do pai. Foram 3 dias desde a picada até o seu falecimento. Ainda houve a tentativa de cura através das rezas de Emílio Gomes de Novaes (Emílio Panta) Porém, possuía desavença com o mesmo, que acabou errando a reza varias vezes e, assim, impossibilitou a cura. Faleceu poucas horas após dar a bênção a seu último filho, que faltava se despedir, Gerôncio Calaça, o seu filho mais velho.

    Informações fornecidas por Aparecida Calaça, escrito por Anderson Bruno.
Avós
  1. Delfina Senhorinha Gomes Calaça (✭1855, ✟21-06-1889) - (filha de 10 - Manoel José Gomes Calaça e 11 - Izabel Senhorina Gomes Calaça) Já havia falecido quando Pedro Calaça se casou.
  2. José Francisco de Sá - (filho de 12 - Francisco Teles de Menezes e 13 - Maria Francisca de Jesus) Registro de casamento religioso: Livro 5, fls. 52. Pesquisadora: Francisco Vital de Sá.
Bisavós
  1. Manoel Gomes de Sá (Major Gomes) (✭1822, ✟24-06-1872) - (filho de 16 - Antônio Luiz Gomes de Sá e 17 - Jesuína Gomes Lima) Major. Foi vereador na primeira Câmara Municipal da vila de Floresta, em 1846. Morava na Faz. Cabeça da Vaca, terras da Misericórdia, no Pajeú.
  2. Manoel José Gomes Calaça (✭06-12-1811, ✟08-02-1898) Comendador. “Filho de pais honrados e dignos”[1], ficou órfão ainda muito jovem. Tendo que se dedicar ao trabalho para prover sua própria subsistência, recebeu apenas a instrução primária, com noções de gramática e aritmética, em sua terra natal. Dedicou-se ao comércio e à criação de gado, escolhendo para tanto mudar-se para os sertões de Água Branca, então pertencente ao município de Mata Grande.

    Foi lá que o Imperador Pedro II o encontrou, em 1859, quando da sua viagem à Cachoeira de Paulo Afonso. Profundo conhecedor de toda aquela região, o futuro Major Calaça lhe serviu de guia e o abrigou na Fazenda do Talhado, no percurso mais difícil da excursão. Desde Piranhas, último ponto navegável do Baixo São Francisco, onde deixara o vapor Pirajá, o Imperador e sua numerosa comitiva seguiram a cavalo e estiveram sob sua orientação segura e confiável.

    O nome, na verdade um apelido, lhe teria sido dado ainda menino, por se parecer, no gênio trêfego, com um homem “Fulano de Tal Calaça”. Calaça significa “posta de carne”.

    As informações acerca da flora e da fauna da região, fornecidas pelo Major, muito impressionaram Dom Pedro. E mais ainda o agradou a maneira simpática com que tratou a todos, a sua abnegação na tarefa de preparar tudo de modo a oferecer o máximo conforto possível naquelas circunstâncias. Sobre isso ele registraria em seu diário:

    “…o sr. Calaça apanha a água da chuva, e é bem boa a que nos dá para beber assim como tem uma casinha bem arranjada e limpinha para estas alturas, cujas paredes ele mesmo pintou, não tendo posto vidraças nas janelas por conselho econômico da mulher. Antes de vir há 3 anos habitar aqui, tinha casa de negócio na Água Branca. Mas tanta gente o procurava para arranchar-se em sua casa que, por bem entendida economia, não sei se houve conselho da Penelope, fugiu para aqui onde cuida do seu milho, arroz, feijão etc., da sua vaquinha e cabrinha, e enfim vive mais sossegado da bolsa, esperando eu poder agradecer-lhe o bom agasalho, d’um modo que há de ser grato a seu coração de bom pai de família; em todo caso, lembrar-se-á de que não lhe fui pesado somente”.[2]

    Como parte da recompensa, Calaça seria agraciado, em 14 de março de 1860 (data de aniversário da Imperatriz Tereza Cristina), com o título honorífico de Oficial da Ordem da Rosa.[3]

    Àquela época, enquanto já tinha o seu filho mais velho, Manoel José Gomes Calaça Junior, nomeado professor público em Água Branca, sentia a dor cruciante pela perda de sua querida filha, fruto do seu primeiro casamento de que ficara viúvo muito cedo. A respeito dela, o jornal maceioense Orbe, na edição de 9 de fevereiro de 1898, revela um fato deveras triste e que muito fez sofrer aquele dedicado pai. Diz o jornal:

    “…sendo casada durante anos, morreu donzela, assassinada vilãmente e traiçoeiramente pelo próprio marido, depois de haver-lhe devorado a fortuna que levara pela herança materna, não pequena para aqueles tempos”.

    Ante a fraqueza das autoridades, o assassino conseguiu fugir e, assim, ficar impune a tamanha brutalidade.

    Do seu segundo casamento, com a Srª Izabel Gomes de Sá, teve sete filhos, sendo quatro homens e três mulheres, tendo conseguido dar a todos esmerada educação. São eles: Manoel José Gomes Calaça Junior, professor público; Francisco José Gomes Calaça e Aristóteles Ambrosino Gomes Calaça, ambos engenheiros; e Populo Gomes Calaça, padre. Uma das filhas era Delfina Senhorinha Gomes Calaça, que se casou com Valério Gomes da Silveira Novaes.

    Desse encontro resultou grande amizade entre o Imperador e aquele prestimoso sertanejo, que perdurou por toda a vida. Tanto que, de regresso à Bahia, onde deixara a Imperatriz Tereza Cristina, e em visita ao famoso Ginásio Baiano, sob a direção do renomado professor Abílio César Borges (Barão de Macaúbas), ali encontrou o jovem Francisco Calaça, de cuja educação se encarregaria. Determinou, então, que o diretor do colégio o mandasse a Água Branca despedir-se da família antes de seguir para a Europa a fim de ingressar no curso de Engenharia Civil na tão celebrada Escola de Pontes e Calçadas, em Paris. Formado Engenheiro, em 1868 aos 25 anos de idade, logrando classificar-se em segundo lugar na sua turma, o Dr. Francisco José Gomes Calaça retornou ao Brasil, onde ocupou importantes cargos nas obras do Governo Imperial.

    Logo que o filho fixou residência em Maceió, em 1877, para ocupar o cargo de Fiscal da Alagoas Railway, o Major Calaça, entendendo já ter cumprido a sua missão, e também cansado da lida, vendeu tudo o que tinha em Água Branca, mesmo que por preço menor do que de fato custava, e se foi para a capital, investindo os recursos auferidos em prédios para alugar. Instalou-se no arrabalde do Poço, numa chácara que, segundo Félix Lima Júnior em seu livro Maceió de Outrora, tinha um casarão colonial com um belo renque de palmeiras imperiais, que ia do portão até a entrada da casa. Isso tudo foi demolido para a construção da Escola Industrial, depois Escola Técnica Federal, depois CEFET e atualmente denominado IFAL – Instituto Federal de Educação de Alagoas.

    Para atender a uma antiga necessidade de sua nova comunidade, Calaça resolveu arcar com a construção da capela do Senhor do Bonfim, da qual havia apenas um projeto.

    Com efeito, a construção foi iniciada a 31 de julho de 1882 (segundo o Orbe, de 6 de agosto de 1882, p.2), e, a 26 de janeiro de 1884, recebeu a bênção (Orbe, 20 de janeiro de 1884), passando a integrar a Paróquia de Nossa Senhora Mãe do Povo, de Jaraguá.

    Muito tempo depois, com o crescimento do bairro do Poço, a capelinha tornou-se pequena demais. Assim foi que o Rev. Pe. Hélio Lessa, que prestava assistência à comunidade, teve a ideia de ampliá-la. Foi escolhido, então, o projeto do engenheiro e arquiteto Joffre Saint’Yves Simon, com contrato firmado no ano de 1949 no valor de Cr$ 500.000,00 (Quinhentos Mil Cruzeiros). O novo templo era constituído por uma nave circular com 20 metros e 70 centímetros de diâmetro e uma parede concêntrica composta por 15 arcos, uma cúpula de 16 metros de diâmetro coroada por outra, toda envidraçada, com 4 metros de diâmetro, ostentando no topo o emblema da fé.

    A altura total da cúpula, incluída a cruz era de 17 metros. Na fachada principal havia um amplo frontão, estilo grego, encobrindo o batistério, o pórtico e uma sala. Externamente, uma parede com arcos simulados, circundando a nave circular. O altar, ficava em área situada por trás de um arco de grandes proporções e era iluminado por luz indireta (LIVRO DE TOMBO, s/d). Para ver a Igreja do Senhor do Bonfim atualmente, (clique aqui).

    Tendo a sua mulher, Dona Izabel, falecido a 28 de abril de 1887, o velho Comendador, em que pese insistentes pedidos de seu filho para que fosse morar com ele, jamais quis deixar a sua antiga residência, apegado às boas lembranças de outros tempos, tendo apenas a companhia de uma velha criada. Entretanto, os temores do Dr. Calaça se justificaram quando, na noite de 27 de abril de 1897, o Sítio do Comendador foi invadido por um indivíduo, provavelmente com o intuito de roubá-lo. Alertados por seus gritos, os vizinhos acorreram para lá e o encontraram caído à porta do quarto, para onde se recolhera poucos minutos atrás. O criminoso tentou asfixiá-lo, não tendo conseguido. Estranhando que a empregada não o tenha alertado, foram à sua procura e deram com ela morta junto à porta do quintal, ao pé da escada.

    Diz ainda o jornal Orbe, de 30 de abril de 1897, “Pessoas que vinham do Norte, perto de 9 horas, encontraram na altura de Cruz das Almas, um indivíduo a cavalo, correndo desesperadamente.” Seria o criminoso que fugia?!

    Depois desse fato, o Comendador mudou-se para a casa do filho Engº Francisco Calaça, onde veio a falecer no dia 8 de fevereiro de 1898. Seu corpo foi sepultado na mesma capelinha de que foi construtor e benfeitor.

    “Bom e expansivo, prestimoso e dedicado, a memória do honrado velho perdurará durante muito tempo no seio da sociedade alagoana, onde deixa gravado sobre o mármore o seu nome honrado e digno”.

    Fonte: Anderson Bruno (neto de Valério Gomes Calaça).
  3. Izabel Senhorina Gomes Calaça (✭1810, ✟28-04-1887) Neta do Capitão Comandante José Gomes de Sá.
Trisavós
  1. Jesuína Gomes Lima - (filha de 34 - Inocêncio Gomes Lima e 35 - Joana Maria) (ou Jesuina Maria do Sacramento).
  2. José Francisco de Novaes (✟29-04-1850) - (filho de 36 - Antônio Francisco de Novaes e 37 - Antônia Maria da Conceição) Tenente Coronel. Dono da Fazenda "Misericórdia", no Pajeú, apontada como berço da tradicional família Novaes de Floresta-PE, tendo em vista ser ele o único a repassar esse sobrenome para os seus descendentes. Figura importante na formação da história florestana, pois nela exerceu importantes cargos e funções públicas, entre elas: Capitão de Ordenança da 2ª Companhia do Termo de Flores (1818), Juiz Ordinário e de Órfãos do Julgado de Tacaratu (1820 e 1822), Juiz de Órfãos e Ordinário de Cabrobó (s/data). Também foi Delegado do Termo de Floresta, comarca de Flores (1849). Em 25.09.1847, na eleição promovida pela Assembléia Paroquial, obteve 271 votos para eleitor do Senado da Câmara Municipal da Vila da Floresta, onde também foram votados: seu filho de igual nome (José Francisco de Novaes Jr. -"O Capitão Moço") e seu neto Francisco Antônio Gomes Novaes. Em 1843 era dono de terras na serra do Arapuá, onde mantinha um oratório privado, e onde eram celebrados missas, batizados e casamentos. (Fonte: Nivaldo Carvalho).
  3. Josefa Gomes de Sá Novaes - (filha de 38 - José Gomes de Sá e 39 - Feliciana da Silva Leal) Segundo Nivaldo Carvalho e outros, era prima de seu marido, José Francisco de Novaes.
Tetravós
  1. José Luiz Correia de Sá Da Freguesia de Tacaratu.
  2. Antônio Francisco de Novaes (✭1735, ✟09-10-1806) - (filho de 72 - José Francisco de Souza e 73 - Maria Francisca de Novaes) Sargento-Mor. O Sargento Mor Antônio Francisco de Novaes foi grande criador de gado (bovino, cavalar, muar e criação miúda), estabelecido em fins do século XVIII na Fazenda "Capim Grosso", imensa extensão de terras, subdivididas atualmente em diversas pequenas e médias propriedades, grande parte dela ainda pertencentes aos seus descendentes ou a terceiros que as adquiriram por compra, desde a Fazenda "Tapera de Baixo," até a Fazenda "Pedra Vermelha". Tendo comprado aquela Fazenda, em 03.08.1796, a José Marques de Souza e sua mulher Rosa Maria Alves e Antônio de Souza e sua mulher Paula Perpétua de São Pedro, pelo preço de 700$000 (setecentos mil réis), com os seguintes limites; (conforme escrita da época):

    "Da parte do nascente com a Fazenda Grande, no lugar chamado a Malhada Grande correndo rumo direto para a parte do Rio S. Francisco extrema com as fazendas da Pedra e Jatinan onde confronta com a lagoa da Catinga e daí correndo rumo direto para cima pela parte de cá da Serra Branca, buscando ao poente, até imparear, correndo rumo direito pela parte da Serra do Irapuá pelo altinho que está entre a baixinha do Papagaio e Riacho da Ingazeira até imparear ou confrontar com a ponta da Serra do Itó, correndo rumo pela Serra abaixo até o fim dela, extremando com a fazenda Panela d'Agua pelo Centro de uma para a de outra por onde for de razão, até imparear com a dita Malhada Grande, e para a parte do Curralinho e Campo Grande, extrema no Taboleiro do Capim Grosso de Fora, e assim extremando o dito comprador... por si etc... O Tam. Pº. Domingos Gomes". Além de comprar a "Capim Grosso", arrendou do Morgado da Casa da Torre, na Bahia, o Sítio "Jatobá"; "extremando esta Fazenda pela parte de cima da ponta da Serra Grande do Oití, cortando direito a Quixaba e dahi cortando rumo direito a serra Grande do Olho d'Agua, e pela parte de baixo no Posso da Engazeira, e para a parte do Poente onde reparte as agoas para hua e outra parte, pagando de renda 2$000 (dois mil réis), em cada ano".

    Além de comprar a "Capim Grosso", arrendou do Morgado da Casa da Torre, na Bahia, o Sítio "Jatobá"; "extremando esta Fazenda pela parte de cima da ponta da Serra Grande do Oití, cortando direito a Quixaba e dahi cortando rumo direito a serra Grande do Olho d'Agua, e pela parte de baixo no Posso da Engazeira, e para a parte do Poente onde reparte as agoas para hua e outra parte, pagando de renda 2$000 (dois mil réis), em cada ano". Era dono ou rendeiro também dos Sítios "Enjeitado" e "Tamboril", na Serra do Arapuá, em cujas propriedades desenvolveu atividades pastoris e agrícolas, com seus agregados e escravos que naquelas propriedades laboravam temporariamente ou residiam.

    No seu inventário deixa um patrimônio avaliado pelo Capitão-mor José Lopes Diniz e o Ajudante Antônio Manoel de Souza Ferraz, em 15.635$450 réis, em gado, imóveis, e os seguintes bens de raiz: "um Sítio de terras na Misericórdia, no Pajeú, com légua e meia de comprido, adquirido por compra a Manoel Correia de Melo, (possivelmente irmão do seu genro), e a Joaquim Fernandes de Cerqueira; um Sítio de Terras no Capim Grosso; um curral na Pedra Vermelha; um cercado e curral na Volta; um Sítio(?) na beira do São Francisco, havido por herança do sogro e pai Vitório de Souza, (Vitório de Souza da Rocha, inventariado em 1779); o Sítio Tapera de Paulo Afonso, na Ribeira do S. Francisco, Termo de Pambú, havido por compra; o Sítio Tamboril na Serra do Arapuá". Também figuram algumas dívidas, entre elas 43$530 réis ao crioulo Pascoal Coelho de Lemos, morador na Serra do Arapuá. Não havendo qualquer referência a um 1º ou 2º casamentos seu, conforme noticia Stella Noves. Se assim foi, só houve os 04 filhos com (a 2ª esposa?) Antônia Maria da Conceição, que são contemplados em seu testamento de 1817 e que dela são herdeiros em 1830.

    Fonte: FAMÍLIA NOVAES, de Floresta/PE - (Genealogia e história) - Inédito - Pesquisa e organização: Nivaldo Alves de Carvalho. Colaboração: Hildo Leal da Rosa e Yony Sampaio.
  3. Antônia Maria da Conceição (✭1758, ✟06-06-1830) - (filha de 74 - Vitório de Souza da Rocha e 75 - Antônia Pereira Leite) Fez o seu testamento a 28.01.1817, quando contava 59 anos de idade e morava na sua Faz. "Misericórdia", tendo como testamenteiro seu filho José Francisco de Novaes.

    Seus pais eram originários da Faz. "Tacoatiara," do Termo de Tacaratu, na margem pernambucana do S. Francisco, outrora pertencente aos seus avós paternos: Capitão Manoel de Souza da Rocha (+1749) e sua mulher Feliciana de Barros (da Silveira +1759). Em 1749, quando se encontrava preso no Recife o Capitão Manoel de Souza da Roxa (Rocha), pelo não recolhimento dos impostos, por ele arrematados, e o real donativo do ano de 1746, no valor total de 6 mil cruzados. Prestaram fiança para a sua libertação: o Alferes João Pinto Leal e sua mulher Maria de Barros (da Silveira); o Tenente Cel. Luiz Furtado de Almeida e sua mulher Beatriz de Souza da Silveira e o Capitão Jerônimo de Souza Ferraz e sua mulher Margarida de Souza (da Silveira), e como testemunha Manoel de Barros da Silveira. Deixando crer que eram parentes, pelo menos por afinidade, numa hipótese consistente de que a esposa do réu e as esposas dos fiadores eram irmãs; (inclusive a testemunha), filhas de Manoel de Barros e Souza e Joana Fagundes da Silveira, originários da freguesia de Jesus-Maria-José de Pé-de-Banco, em Sergipe Del Rei, que naquela época fazia parte da Bahia, e que em 1726 já estavam radicados na Missão do Pambú, do lado baiano do rio São Francisco, passando depois para o lado de Pernambuco (Cabrobó e Tacaratú), com ramificações estabelecidas no Ceará e Paraíba.

    Fonte: FAMÍLIA NOVAES, de Floresta/PE - (Genealogia e história) - Inédito - Pesquisa e organização: Nivaldo Alves de Carvalho. Colaboração: Hildo Leal da Rosa e Yony Sampaio.
  4. José Gomes de Sá - (filho de 76 - Francisco Gomes de Sá e 77 - Antônia de Souza da Rocha) Capitão-comandante. De Gravatá.
  5. Feliciana da Silva Leal - (filha de 78 - Joaquim de Almeida da Silva Leal e 79 - Maria da Silva) Da Faz. Riacho, situada na embocadura do riacho dos Mandantes, no rio S. Francisco.
Pentavós
  1. Maria Francisca de Novaes (✭1710, ✟1765) Possivelmente originária dos Novaes de Cabrobó.
  2. Vitório de Souza da Rocha - (filho de 148 - Manoel de Souza da Rocha e 149 - Feliciana de Barros da Silveira) Originário da Faz. "Tacoatiara", do Termo de Tacaratu, na margem pernambucana do S. Francisco.

    Fonte: FAMÍLIA NOVAES, de Floresta/PE - (Genealogia e história) - Inédito - Pesquisa e organização: Nivaldo Alves de Carvalho. Colaboração: Hildo Leal da Rosa e Yony Sampaio.
  3. Francisco Gomes de Sá (✟1789) - (filho de 152 - José Francisco de Seixas e 153 - Custódia Gomes de Sá) Capitão-Comandante. Da Fazenda Riacho, na embocadura do Riacho dos Mandantes no rio S. Francisco, hoje coberta pelas águas da barragem de Itaparica.
Hexavós
  1. José Francisco de Seixas (✭aprox 1680, ✟aprox 1760) Capitão-Mor e Juiz Ordinário. Nomeado Tenente da Cia. do Cel. Francº Rodrigues de Figueiredo em 1729; em 1732 Cap. do Regitº da Infantaria da Ordem da Fregª de N. Srª. da Conceição do Rodelas; em 1833 e 1738, Juiz Ordinário da Fregª de N. Srª. da Conceição do Rodelas, em nomeações seqüenciadas, até 1757, quando ainda aparece como Juiz Ordinário de Cabrobó. (Fonte: Nivaldo Carvalho).
  2. Manoel de Souza da Rocha (✭1671, ✟1749) - (filho de 296 - João da Rocha e 297 - Ignes Gomes) Capitão. Arrendou a fazenda Tacoatiara, no lado pernambucano do rio São Francisco, no termo de Tacaratú.
  3. José Francisco de Seixas (✭aprox 1680, ✟aprox 1760) (Mesma pessoa de nº 144)
  4. Custódia Gomes de Sá (✭1696, ✟1760) - (filha de 306 - David Gomes de Sá e 307 - Engracia Soares) (Mesma pessoa de nº 145)
  5. Manoel de Souza da Rocha (✭1671, ✟1749) - (filho de 308 - João da Rocha e 309 - Ignes Gomes) (Mesma pessoa de nº 148)
  6. João Pinto Leal (✭1660, ✟1750) - (filho de 312 - Gaspar Dias e 313 - Maria Dias) Alferes.
  7. Maria de Barros da Silveira (✭1690, ✟sim) - (filha de 314 - Manoel de Barros e Souza e 315 - Joana Fagundes da Silveira) Também consta como Maria da Silveira Barros.
Heptavós
  1. David Gomes de Sá (✭1660, ✟1737) - (filho de 580 - Calixto Gomes Monteiro e 581 - Izabel de Sá) Tenente Coronel.
  2. João da Rocha (✭1645)
  3. Ignes Gomes (✭1650)
  4. Manoel de Barros e Souza (✭aprox 1660, ✟após 1714) - (filho de 596 - Manoel de Azevedo e Silva e 597 - Violante Maria de Andrade Lobo) Manoel de Barros e Sousa, Souza, nasceu em Arrifana de Sousa, Penafiel, Porto. Sebastião Diogo de Barros e Sousa Lobo, Processo de Habilitação Ordens Menores, 1787. Natural do Reino do Algarve, estudante, filho de Manoel de Azevedo e Silva e de D. Violante Maria de Andrade Lobo, naturais da Vila de Loulé, Faro. Neto paterno do Sargento Mor Diogo de Barros e Sousa, n. na Vila de Loulé, Faro, e de D. Joana de Azevedo e Silva, n. na Freguesia de São Sebastião dos Carros, termo da Vila de Mértola, Beja. Processo de Sebastião Diogo de Barros Sousa Lobo, residente em Loulé, filho de Manuel de Azevedo e Silva e de Violante Maria de Andrade Lobo. Ordens menores 1787. PT/ADBJA/DIO/CEBJA/002/0531.

    Manoel de Barros e Sousa casou-se com Joana Fagundes da Silveira, natural de Pé do Banco, Sergipe. Filhos: 1.-3.
    1. Beatriz de Sousa da Silveira, Pambu, Bom Conselho, Bahia. Casou-se com o Tenente Coronel Luís Furtado Leite e Almeida nasceu a 13 de fevereiro de 1700, na Freguesia da Povoação, Ilha de São Miguel, Açores, filho de Lourenço de Almeida Carneiro e de Isabel Furtado de Mendonça. Ver filhos no título Luís Furtado Leite e Almeida.
    2. Joana Fagundes de Sousa, Pambu, Bom Conselho, Bahia, casou-se com o Sargento Mor Manoel da Cruz Neves, natural do Porto. Ver filhos no título Manoel da Cruz Neves.
    3. Isabel de Sousa da Silveira, n. Pé do Banco, Sergipe. Casou-se com o Sargento Mor Antônio Pereira Lima, natural da Freguesia de Geraz de Lima. Ver filhos no título Antônio Pereira Lima.

    Registrou-se:- Manoel de Barros e Souza c.c. Mariana Dias, pais de:
    1. Serafim Rabelo da Silveira, natural do Cabrobó, Pernambuco. Casou-se (1) com Ana Francisca. Casou-se (2) a 16 de janeiro de 1797, na Igreja Matriz de São José do Cariri Novo, Missão Velha, com Vicência Brígida da Conceição, n. Cariri cearense, filha de Antônio da Costa e de Lourença do Rosário, solteira.
    Cf. Livro de Matrimônio, Missão Velha. 1790/1800. 123.
    Cf. Livro de Batismos, Missão Velha. 1748/1764. familysearch.org. 65.

    Fonte: Siará Grande – Uma Provincia Portuguesa no Nordeste Oriental do Brasil, página 1774, registro nº 1527. , Autor: LIMA, Francisco Araujo, Fortaleza, 2016.
  5. Joana Fagundes da Silveira (✭aprox 1663, ✟após 1714)
  6. David Gomes de Sá (✭1660, ✟1737) - (filho de 612 - Calixto Gomes Monteiro e 613 - Izabel de Sá) (Mesma pessoa de nº 290)
  7. Engracia Soares (Mesma pessoa de nº 291)
  8. João da Rocha (✭1645) (Mesma pessoa de nº 296)
  9. Ignes Gomes (✭1650) (Mesma pessoa de nº 297)
  10. Manoel de Barros e Souza (✭aprox 1660, ✟após 1714) - (filho de 620 - Manoel de Azevedo e Silva e 621 - Violante Maria de Andrade Lobo) (Mesma pessoa de nº 298)
  11. Joana Fagundes da Silveira (✭aprox 1663, ✟após 1714) (Mesma pessoa de nº 299)
  12. Gaspar Dias (✭1630, ✟aprox 1690) - (filho de 624 - Francisco Dias e 625 - Isabel Luis) Morava em Santo André de Marecos, bispado do Porto, Portugal.
  13. Maria Dias (✭1621, ✟1699)
  14. Manoel de Barros e Souza (✭aprox 1660, ✟após 1714) - (filho de 628 - Manoel de Azevedo e Silva e 629 - Violante Maria de Andrade Lobo) (Mesma pessoa de nº 298)
  15. Joana Fagundes da Silveira (✭aprox 1663, ✟após 1714) (Mesma pessoa de nº 299)
Octavós
  1. Calixto Gomes Monteiro (✭19-10-1631, ✟aprox 1690) - (filho de 1160 - Pedro Gaspar Monteiro e 1161 - Anna Gomes) Alferes. (ou Calisto Gomes de Carvalho).
  2. Izabel de Sá (✭aprox 1640, ✟aprox 1690) - (filha de 1162 - Francisco de Sá e 1163 - Margarida Moreira)
  3. Calixto Gomes Monteiro (✭19-10-1631, ✟aprox 1690) - (filho de 1224 - Pedro Gaspar Monteiro e 1225 - Anna Gomes) (Mesma pessoa de nº 580)
  4. Izabel de Sá (✭aprox 1640, ✟aprox 1690) - (filha de 1226 - Francisco de Sá e 1227 - Margarida Moreira) (Mesma pessoa de nº 581)
  5. Francisco Dias (✭1610)
  6. Isabel Luis (✭1615)
Eneavós
  1. Pedro Gaspar Monteiro (✭aprox 1600, ✟aprox 1660)
  2. Anna Gomes (✭aprox 1600, ✟19-10-1638)
  3. Francisco de Sá (✭aprox 1600)
  4. Margarida Moreira (✭aprox 1605)
  5. Joana de Azevedo e Silva (✭aprox 1595)
  6. Pedro Gaspar Monteiro (✭aprox 1600, ✟aprox 1660) (Mesma pessoa de nº 1160)
  7. Anna Gomes (✭aprox 1600, ✟19-10-1638) (Mesma pessoa de nº 1161)
  8. Francisco de Sá (✭aprox 1600) (Mesma pessoa de nº 1162)
  9. Margarida Moreira (✭aprox 1605) (Mesma pessoa de nº 1163)
  10. Joana de Azevedo e Silva (✭aprox 1595) (Mesma pessoa de nº 1193)
  11. Simão Barroso de Andrade Lobo (Mesma pessoa de nº 1194)
  12. Joana de Azevedo e Silva (✭aprox 1595) (Mesma pessoa de nº 1193)
  13. Simão Barroso de Andrade Lobo (Mesma pessoa de nº 1194)
Decavós
  1. Mécia da Costa (✭aprox 1549, ✟16-11-1629)
  2. Mécia da Costa (✭aprox 1549, ✟16-11-1629) (Mesma pessoa de nº 2385)
  3. Mécia da Costa (✭aprox 1549, ✟16-11-1629) (Mesma pessoa de nº 2385)
Undecavós
  1. Leonor Afonso (✭aprox 1522) - (filha de 9538 - Belchior Bentes)
  2. Mem Rodrigues Neto (✭aprox 1515) - (filho de 9920 - Simão Soeiro Neto e 9921 - Beatyriz Caeira) (Mesma pessoa de nº 4768)
  3. Leonor Afonso (✭aprox 1522) - (filha de 9922 - Belchior Bentes) (Mesma pessoa de nº 4769)
  4. Mem Rodrigues Neto (✭aprox 1515) - (filho de 10048 - Simão Soeiro Neto e 10049 - Beatyriz Caeira) (Mesma pessoa de nº 4768)
  5. Leonor Afonso (✭aprox 1522) - (filha de 10050 - Belchior Bentes) (Mesma pessoa de nº 4769)
Dodecavós
  1. Beatyriz Caeira (✭aprox 1472, ✟11-08-1546) - (filha de 19074 - Gonçalo Mendes Caeiro)
  2. Belchior Bentes (✭1482)
  3. Simão Soeiro Neto (Mesma pessoa de nº 9536)
  4. Beatyriz Caeira (✭aprox 1472, ✟11-08-1546) - (filha de 19842 - Gonçalo Mendes Caeiro) (Mesma pessoa de nº 9537)
  5. Belchior Bentes (✭1482) (Mesma pessoa de nº 9538)
  6. Simão Soeiro Neto (Mesma pessoa de nº 9536)
  7. Beatyriz Caeira (✭aprox 1472, ✟11-08-1546) - (filha de 20098 - Gonçalo Mendes Caeiro) (Mesma pessoa de nº 9537)
  8. Belchior Bentes (✭1482) (Mesma pessoa de nº 9538)
Tridecavós
Total de Ancestrais: 116
Nota explicativa da numeração: A primeira pessoa da relação tem sempre o número '1'. Em seguida, se for um número par, significa que é o pai da pessoa que tem aquele número divido por 2. Por exemplo, a pessoa de número 40 é o pai da pessoa de número 20. Se for um número ímpar, significa que é a mãe da pessoa que tem o aquele número - 1, dividido por 2. Por exemplo, a pessoa de número 41 é a mãe da pessoa de número 20 ((41 - 1) / 2 = 20).
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  • Brother's Keeper
    O melhor programa para registro de dados genealógicos, usado por mim desde o início deste trabalho.
  • Família Coelho Rodrigues
    Site dos descendentes de Valério Coelho Rodrigues, com sua história, descendentes e muitas outras informações.
  • Uma organização internacional sem fins lucrativos que oferece ferramentas gratuitas para ajudá-lo a descobrir sua genealogia. Muitas pessoas aqui neste site já possuem links para seus registros no Family Search.
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    Deseja pesquisar mais sobre sua família e não sabe como fazer? Aqui você vai encontrar dicas importantes.
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Dados do arquivo
Data: Sábado, 23-11-2024 5:49 GMT - DB1
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