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Famílias Sertanejas

Genealogia de famílias do sertão nordestino

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Relação dos Ancestrais

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José Coelho Nogueira
Pais
Avós
Bisavós
Trisavós
  1. Padre Francisco Barbosa Nogueira (Padre Barbosa) (✭1771, ✟18-02-1839) - (filho de 32 - Francisco Barbosa Nogueira (Barbosa da Escadinha) e 33 - Maria da Silva Barros) Padre. O "Padre de Tacaratu". Presbítero secular da Igreja Católica Apostólica Romana, ordenado no seminário de Olinda, no início do século XIX. Em 25.05.1822 foi nomeado encarregado da freguesia da Fazenda Grande, tomando posse um mês depois, "diante de todos os fregueses, que nesse dia se achavam quase todos juntos pela solenidade do dia, no que se mostraram satisfeitos." Algum tempo depois se retirou para Tacaratu-PE, donde tinha vindo por enfermidade dos olhos. (Conf. Livro "Registro e Provisões", 29/4 fls. 30v/31, no Arquivo Público do Estado de Pernambuco). Em 1799 recebe de seu tio materno, Vitorino Pinto da Silva, (por doação) a Fazenda "Várzea da Onça" (entre Mirandiba e Salgueiro), como dote necessário para sua ordenação, que se deu possivelmente no mesmo ano ou no seguinte. Tomando conta da Freguesia de Fazenda Grande, em 1822, comprou duas casas de taipa, em construção, na Vila de Floresta, à sua tia Ana Maria Diniz (Siarana), conforme escritura de 16.11.1822, as quais teriam sido desmanchadas e construída a atual casa Paroquial (ou o "Chalé dos Pires" que dizem, foi construído pelo Pe. Américo Vasco e depois vendido para Manoel Pires de Carvalho Belfort, da Fazenda Cipó, e posteriormente comprado pela diocese de Floresta e demolido). Exerceu funções eclesiásticas até a data de sua morte, tendo, inclusive, batizado sua neta, Maria Manoela do Nascimento, no ano de 1838. Faleceu aos 68 anos de hidropisia e foi sepultado na Igreja do Rosário, em Serra Talhada. Envolto em paramentos, foi encomendado solenemente pelo Padre Antonio Gonçalves de Lima. Óbito registrado no livro n.1, página 1, verso, da Igreja da Penha. Viveu com Quitéria Pereira da Cunha e teve 10 filhos.
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    (Escritura de Perfilhação do Padre Francisco Barbosa Nogueira) - Por Valdir José Nogueira de Moura

    Há poucos dias quando pesquisava no rico acervo documental do Memorial da Justiça de Pernambuco, folheando um antigo livro de lançamentos de escrituras públicas e procurações da velha Comarca de Pajeú de Flores do início do século XIX, nas páginas 32 e 33 do referido livro deparei-me com o registro de perfilhação do Padre Francisco Barbosa Nogueira, meu tetravô. Bom, e o que é Escritura Pública de Perfilhação? É um documento oficial criado em 1603, a partir das Ordenações Filipinas, no território luso-brasileiro, em razão do crescente índice de nascimentos de crianças de relacionamento natural ou espúrio, via concubinato, amancebamento ou relações esporádicas. Este documento foi criado durante os reinados de Felipe I, de Portugal e de Filipe II, da Espanha, sendo continuado durante o trono do rei D. João IV, de Portugal.
    Ora, a questão dos "filhos de padres" é um tema que por muito tempo foi tabu com a conseqüência freqüente, sobretudo no passado, de que essas crianças crescessem sem ter um pai conhecido e reconhecido. Na época imperial padres recorriam ao Rei para obter a legitimação dos seus filhos ilegítimos. Eram os filhos da fragilidade humana, sob os quais recaia todo o estigma da imoralidade do relacionamento entre os genitores, mas que, com a legitimação, poderiam tornar-se aptos aos atos da vida civil como se houvessem nascido de legitimo matrimônio. Diante disso, as Cartas de Legitimação constituem a primeira evidência da tolerância institucional com que a Coroa Portuguesa lidava com a questão da filiação ilegítima no território americano.
    Presbítero secular da Igreja Católica Apostólica Romana, o Padre Francisco Barbosa Nogueira, nasceu em 1771 na Fazenda Escadinha (Serra Talhada) cujas terras arrendadas à Casa da Torre da Bahia, se tornariam até hoje propriedade hereditária da família Nogueira. Era filho do capitão Francisco Barbosa Nogueira e de Maria da Silva Barros. Neto paterno de João Nunes de Barros e Maria Barbosa Nogueira. Neto materno de Manoel Lopes Diniz e de Maria de Barros da Silveira, fundadores da fazenda Panela D’Água, localizada hoje em Carnaubeira da Penha. O Padre Francisco Barbosa Nogueira que era conhecido também como Padre Barbosa, teve uma relação marital com Quitéria Pereira da Cunha. Desse relacionamento nasceram 10 filhos, os quais foram legitimados por meio de escrituras públicas de Perfilhação, confirmando assim o caráter de um homem, acima de tudo justo. Diante das vicissitudes que surgiram ao trilhar de sua vida, Padre Barbosa sempre esteve tranqüilo em assumir a responsabilidade de seus atos. Firmado na dignidade de sua conduta, não tergiversou em reconhecer que teve 10 filhos e os legitimou por escrituras públicas.
    Os 9 primeiros filhos do Padre Barbosa foram perfilhados em 31 de julho de 1838, na Vila de Pajeú de Flores conforme transcrição do documento a seguir:

    "Escritura de Perfilhação que faz o reverendo Francisco Barbosa Nogueira como abaixo se declara:

    Saibam quanto este público instrumento de Escritura de Perfilhação vierem, que no ano do Nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo de mil oitocentos e trinta e oito, aos trinta e um do mês de julho do dito ano, nesta Vila de Pajeú de Flores, no nosso Escritório apareceu o Reverendo Francisco Barbosa Nogueira, por ele me foi dito em presença das testemunhas solenemente pronunciadas e aferidas e todos demais declarados e conhecidos pelos próprios de que dou fé, que por fragilidade humana, sendo já clérigo de ordens sacras tivera nove filhos de nomes Balbino, Francisco, José, Antônio, Manoel, Luzia, Hermenegilda, Herculana e Carolina, com Quitéria Pereira da Cunha, mulher solteira, os quais ditos seus filhos é da sua boa e espontânea vontade, perfilhá-los como com efeito os perfilha para que eles possam ser seus herdeiros e gozar todas as honras e prerrogativas como se legítimos fossem, assim pede a Justiça de Sua Majestade Imperial e Constitucional de lhe confirmar esta Perfilhação, que depois de lhe ser lida por mim e por este outorgante, e eu como pessoa pública aditei em nome dos .......a quem a favor desta pertencer e disto mandou fazer esta Escritura em que jurou com as testemunhas presentes Padre Manoel Ferreira Rabelo e Major José Caetano Caipira Jaguaribe. Eu Antônio Domingues Andrade.
    Ass., Padre Francisco Barbosa Nogueira. Padre Manoel Ferreira Rabelo. Major José Caetano Caipira Jaguaribe".

    Existe ainda uma segunda escritura, lavrada depois da primeira, em que o Padre Francisco Barbosa Nogueira faz o reconhecimento da filha Maria Rosa, nascida meses após a data em que foi lavrada a primeira escritura de Perfilhação.
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    Conta-se que, certo dia, vinha o padre junto ao acompanhante em viagem.
    Lá pras tantas, encontraram com um vaqueiro tangendo um touro, que não tardou em chamar a atenção dos viajantes:
    - Cuidado com a rês do filho do padre adiante, é braba e pode botar!
    Notando que o vaqueiro não tinha conhecido o padre, o acompanhante tratou de perguntar:
    - Oxe! E padre tem filho?
    Recebendo a resposta:
    - Eu não sei os outros, mas o de Tacaratu tem como o diabo!!!
  2. Quitéria Pereira da Cunha (✟15-10-1868) - (filha de 34 - Antônio Pereira da Cunha) Era conhecida como "Quitéria Doida", por ter desafiado todas as proibições da Igreja, família e da sociedade, indo viver com um padre, o que era bastante marcante. Entretanto, era fato comum aos padres sertanejos daquela época ou anterior, serem "pais de família exemplares", o que ensejou a 1ª Constituição do Arcebispado da Bahia, em 1707, permitir em seu livro I, título 11, artigo 40, que os filhos desses padres fossem batizados não nas igrejas em que o pai fosse vigário, coadjutor, cura, capelão ou freguês, mas na freguesia mais próxima, sem pompa e sem acompanhamento, a não ser dos padrinhos. (Luiz Wilson - Roteiro de Velhos e Grandes Sertanejos). Era prima legítima de Maria Manoela do Nascimento, casada com João Antônio Ramos Nogueira.
Tetravós
  1. Francisco Barbosa Nogueira (Barbosa da Escadinha) (✭1756, ✟21-07-1819) - (filho de 64 - João Nunes de Barros e 65 - Antônia Barbosa Nogueira) Capitão. Da Fazenda Escadinha, em Vila Bela. Era primo legítimo de Gregório Barbosa, casado com Izabel Furtado Leite. Em 1776 foi nomeado Juiz Ordinário do Julgado de Flores - PE. Em 1782, em petição de emancipação da cunhada Clara, declara ter, aproximadamente, 26 anos. Nomeado Juiz Ordinário do Pajehu (de Flores), em 09-05-1801, 07-08-1804 e 26-11-1805 pelos governadores: Dom Tomaz José de Melo e Caetano Pinto de Miranda Montenegro (Reg. de Provisões 1/8 - fls. 45v - 162v e 227).
  2. Maria da Silva Barros (✭antes de 1757, ✟05-11-1837) - (filha de 66 - Manoel Lopes Diniz e 67 - Maria de Barros da Silveira)
  3. Antônio Pereira da Cunha - (filho de 68 - Nome Desconhecido e 69 - Nome Desconhecido) Da Fazenda Boqueirão, em Vila Vela (hoje, município de Belmonte - PE). Rendeiro da Fazenda Carnaúba, juntamente com José Carlos Rodrigues do Nascimento, que era casado com Ana Joana Batista Pereira da Cunha (parece ser irmã ou filha de Antônio Pereira da Cunha). Além da Carnaúba, José Carlos era dono da Canafístula e Sabonete. Doou como dote ao genro José Pereira da Silva a fazenda Carnaúba (ou a sua parte arrendada), tronco da família Pereira do sertão do Pajeú.
Pentavós
  1. João Nunes de Barros (✟antes de 1761) Sargento-Mor. Os nomes dos filhos e esposa foram obtidos a partir do inventário de 1761.
  2. Manoel Lopes Diniz (✭17-01-1709, ✟07-12-1796) - (filho de 132 - Bento Lopes e 133 - Águeda Maria Diniz) De Santo André de Marecos, no Conselho de Penafiel, cidade e bispado do Porto, Portugal. Fundador da Fazenda Panela d'Água, em Floresta do Navio.
    Panela D'água era uma antiga fazenda de gado situada ao Leste da Serra do Arapuá no Sertão do Pajeú, arrendada em 1756 ao morgado da Casa da Torre na Bahia, e pertencente à Francisco Garcia D'Avila Pereira e Aragão proprietário destas terras na Provincia de Pernambuco, pelo portugues Manoel Lopes Diniz e posteriormente comprada por seu filho José Lopes Diniz.
  3. Florêncio Coelho Rodrigues (Comandante) (✭01-10-1769) - (filho de 192 - Valério Coelho Rodrigues e 193 - Domiciana Vieira de Carvalho) Era o proprietário da Fazenda Santa Clara, Petrolina - PE. Registro de Batismo: "Aos quatorze de janeiro de mil setecentos e setenta na fazenda do Paulista da Ribeira do Canindé batizei solenemente e pus os santos óleos a Florêncio, filho de Valério Coelho Rodrigues e de sua mulher Domiciana Vieira; foram padrinhos Manoel de Sousa Martins, casado morador na dita fazenda e Maria do Rego, viúva moradora na fazenda dos Poções de Cima, de três meses de nascido; de que para constar mandei fazer este assento que assino. O Vigário Dionísio José de Aguiar". Cabe lembrar que Manoel de Sousa Martins era casado com Ana Rodrigues, filha de Valério Coelho e Maria do Rego era viúva de Hilário Vieira de Carvalho, irmão de Domiciana. Outro registro, encontrado por José Ernandes, em dezembro de 2020, nos trouxe duas certezas. A primeira, a confirmação de que o nome deste filho de Valério, era Florêncio e não José Florêncio, como constava em diferentes publicações. A segunda, que o nome de sua mulher era Bernarda Maria. Trata-se do "Assento de Batismo de José, em 20 de março de 1790, na fazenda Carnaíbas, filho legítimo de Florêncio Coelho Rodrigues e de Bernarda Maria; foram padrinhos José Teobaldo Coelho Rodrigues e Cristina Maria de Jesus". Este último registro, também, nos traz algumas dúvidas. Seria este José, o chamado José Florêncio, que era considerado filho de Valério? Seria a Joana Calisto mulher deste José e não a segunda esposa do Florêncio? Com base nessas duas hipóteses, os nomes citados abaixo como sendo do "primeiro consórcio", poderiam ser irmãos do José, filhos de Florêncio e Bernarda Maria, enquanto os do "segundo consórcio", seriam filhos de José e Joana Calisto. Reforça esta suposição o fato de que José era certamente o primeiro filho de Florêncio e não consta na relação. Esperamos que novas descobertas nos permitam, em breve, responder a essas questões.
  4. Joana Calixta De Fazenda Santa Clara, Petrolina - PE.
  5. Estêvão Coelho Rodrigues Filho - (filho de 200 - Estêvão Coelho Rodrigues e 201 - Mariana Mendes de Sousa) Foi proprietário da Fazenda Rajada - PE, tendo deixado grande descendência na região.
  6. Josefa Rodrigues de Macedo - (filha de 202 - José Rodrigues Coelho e 203 - Cristina Maria de Jesus) (Josefa da Carnaíba). De Rajada, Petrolina - PE.
Hexavós
  1. Bento Lopes (✭05-06-1671, ✟1740) - (filho de 264 - Gaspar Lopes e 265 - Catarina Teixeira) Morava no lugar da Reigada, em Santo André de Marecos, bispado do Porto, Portugal.
  2. Águeda Maria Diniz (✭05-02-1681, ✟1743) - (filha de 266 - Manoel Dias e 267 - Ana Diniz) Da freguesia de Santos Andredo Marrocos, norte de Portugal (ou África).
  3. João Pinto Leal (✭1660, ✟1750) - (filho de 268 - Gaspar Dias e 269 - Maria Dias) Alferes.
  4. Maria de Barros da Silveira (✭1690, ✟sim) - (filha de 270 - Manoel de Barros e Souza e 271 - Joana Fagundes da Silveira) Também consta como Maria da Silveira Barros.
  5. Valério Coelho Rodrigues (✭03-09-1713, ✟1783) - (filho de 384 - Domingos Coelho e 385 - Águeda Rodrigues) Da Freguesia de São Salvador do Paço de Souza, Bispado do Porto. Casou-se, no Piauí, onde teve 16 filhos. Desses filhos, 14 ficaram na região de Paulistana, Conceição do Canindé e parte do município de Jaicós - PI. Residiu em Paulistana até o dia de sua morte.
  6. Domiciana Vieira de Carvalho (✭1728) - (filha de 386 - Hilário Vieira de Carvalho e 387 - Maria do Rego Monteiro) Segundo Abimael Ferreira de Carvalho, no livro “Família Coelho Rodrigues – Passado e Presente”, página 761, Domiciana Vieira de Carvalho, era filha de José Vieira de Carvalho e de Maria Freire da Silva, vindos de São Paulo, no ano de 1719, que se radicaram no lugar Paulista. Além de Domiciana, o autor relaciona os seguintes filhos do casal: Ana Vieira de Carvalho, c/c Manoel José dos Santos; Antônia Vieira de Carvalho, c/c Nicolau José Nogueira; José Vieira de Carvalho, c/c Maria Pereira da Silva; Hilário Vieira de Carvalho, c/c Maria do Rego; Aniceto Vieira de Carvalho, padre; Florêncio Vieira de Carvalho; Francisco Vieira de Carvalho; e Marcos Vieira de Carvalho.

    Em julho de 2021, o pesquisador José Ernandes encontrou o assento de batismo adiante transcrito: “Em 18 de Mayo de 1728 no Canindé fazenda da Volta aonde disse Missa o Reverendo Antônio Rodrigues Tavares de licença minha baptizou, e pos S. Oleos a Inocente Dimiciana filha legítima de Hilario Vieyra de Carvalho, e de sua mulher Maria da Incarnação, P.P. o Capitam mor Manoel do Rego Monteiro, em verdade do que mandei fazer este assento em que me assino. Thome Carvalho e Silva – Vigário”.

    Entretanto, somente em 26 de abril de 2022, foi possível confirmar que Domiciana Vieira de Carvalho era a mesma do registro acima, natural do Piauí e não de São Paulo, filha de Hilário Vieira de Carvalho e Maria da Encarnação do Rego Monteiro, portanto neta e não filha de José Vieira de Carvalho e Maria Freire da Silva. Essa importante descoberta foi feita pela genealogista Ivonete Paixão, ao pesquisar o processo de genere, de 1793, de cinco netos de Valério e Domiciana, cujo original se encontra no Arquivo Público do Maranhão. Outros dados encontrados nesse documento, serão apresentados mais adiante.

    Segundo Reginaldo Miranda, “no verão de 1719, adentrou o sertão do Piauí uma última bandeira de paulistas, com o objetivo de povoar o território, estabelecendo-se no vale do rio Canindé. Entre seus integrantes estava o casal José Vieira de Carvalho, o colonizador e Maria Freire da Silva, trazendo consigo alguns filhos, entre esses Hilário Vieira de Carvalho”. Acrescenta que, “naquele mesmo ano também chegou à ribeira do Canindé, proveniente da vila de Cachoeira, na Bahia, uma família portuguesa constituída pelo capitão-mor Manoel do Rego Monteiro, sua esposa Maria da Encarnação e diversos filhos. Diz ainda que, “em pouco tempo, o paulista Hilário Vieira de Carvalho convolou núpcias com dona Maria do Rego Monteiro, filha desse último casal, unindo, assim, as duas famílias pioneiras da conquista do sertão.

    Valério Coelho Rodrigues e Domiciana Vieira de Carvalho, se casaram na década de 1740. Embora não foram encontrados registros, é provável que tenha ocorrido entre 1743 e 1745, quando ele tinha de 30 a 32 anos e ela, de 15 a 17 anos de idade. Essa hipótese é reforçada pela afirmação de José Teles, de que Valério “iniciou uma fazenda de criação de gado em princípio de 1745”, bem como pelo depoimento da testemunha José Afonso do Carmo, no processo de genere, de 1793, anteriormente mencionado, onde diz que “conhece Domiciana desde o ano de 1750, já vivendo com o seu marido”. Outro indicativo, são os nomes dos filhos do casal que constam da relação dos moradores das fazendas e roças da freguesia de Oeiras, elaborada pelo vigário Dionízio José de Aguiar, em 29 de maio de 1763, onde aparecem os nomes de apenas quatro filhos, provavelmente já adultos ou próximos da maioridade. Lá consta o seguinte:

    Fazenda do Paulista e Carnaíbas
    Valério Coelho Rodrigues
    Domiciana Vieira, mulher
    Gertrudes, filha
    Anna, filha
    José, filho
    Valério, filho”

    Valério e Domiciana tiveram dezesseis filhos (oito homens e oito mulheres). Apenas um não deixou descendente, o José Teobaldo, citado como Irmão Jesuíta leigo, mas que acreditamos ter pertencido a outra ordem religiosa, pois à época os Jesuítas já haviam sido expulsos do Brasil, por ordem do Rei de Portugal.

    Quanto aos demais filhos de Valério Coelho, casaram-se com pessoas de tradicionais famílias das Capitanias do Piauí, de Pernambuco e da Bahia, tais como: Sousa Martins, Araújo Costa, Mendes Vieira, Macedo, Mendes de Sousa, Freire de Andrade, Marques de Sousa, Costa Veloso, Barbosa de Carvalho, Lopes dos Reis, Ferreira de Carvalho, Machado de Sousa e Costa Mauriz.
  7. Estêvão Coelho Rodrigues - (filho de 400 - Valério Coelho Rodrigues e 401 - Domiciana Vieira de Carvalho) Estabeleceu-se em Jacarés, Paulistana - PI. Proprietário das fazendas Ingá, Juazeiro, Serra Branca e Pedra d’Água (1820). Jacaré, Paulistana - PI
  8. Mariana Mendes de Sousa Estabeleceu-se em Jacarés, Paulistana - PI.
  9. José Rodrigues Coelho (✭entre 1750 e 1752) - (filho de 404 - Valério Coelho Rodrigues e 405 - Domiciana Vieira de Carvalho) Conforme Cartas de Data de Sesmaria, de 9 de novembro de 1798, teve confirmadas a propriedade das fazendas Chapéu, Itans e Riacho do Meio. Conforme documento de 1820, era proprietário também das fazendas Carnaíba, Pocinhos e Curral Novo. Fazenda Carnaíbas, Acauã - PI. Estabeleceu-se em Carnaíba, Acauan, Paulistana - PE.
  10. Manoel Fernandes São João Velho, Dormentes - PE.
  11. Ana Coelho Rodrigues (Ana do São João) - (filha de 410 - Valério Coelho Rodrigues Filho e 411 - Antonia da Silva Vieira) Foi proprietária da Fazenda São João Velho, Dormentes - PE, tendo deixado grande descendência na região.
  12. Lourenço Coelho Rodrigues (✟sim) - (filho de 412 - Valério Coelho Rodrigues e 413 - Domiciana Vieira de Carvalho) Estima-se que ele nasceu entre 1747 e 1748 em Paulistana-PI. Ainda solteiro foi padrinho do seguinte batismo: "Aos quinze dias de janeiro de mil setecentos e setenta na fazenda do Paulista batizei solenemente e pus os santos óleos a Maria filha de Benta preta da Costa solteira, escrava de Valério Coelho Rodrigues, o moço; foram padrinhos Lourenço Rodrigues e sua irmã Teresa Vieira solteiros, todos moradores na dita fazenda, de três meses de nascida; de que para constar mandei fazer este Assento que assino. O Vigário Dionísio José de Aguiar". Proprietário das fazendas Cachoeira, Jacaré, Limoeiro, Morena, Pilões e Poço Redondo (1820).
Heptavós
  1. Gaspar Lopes (✭09-01-1640, ✟1675) - (filho de 528 - Manoel Francisco Lopes e 529 - Maria Antônia) Moravam em Santo Estêvão de Oldrões, bispado do Porto, Portugal.
  2. Catarina Teixeira (✭01-11-1642, ✟1696) - (filha de 530 - Gonçalo Teixeira e 531 - Maria Francisca)
  3. Manoel Dias (✭1659, ✟1691) - (filho de 532 - Gaspar Dias e 533 - Maria Dias) Morava em Santo André de Marecos, bispado do Porto, Portugal.
  4. Ana Diniz (✭14-05-1637, ✟1712) - (filha de 534 - Domingos Gonçalves e 535 - Francisca Diniz)
  5. Gaspar Dias (✭1630, ✟aprox 1690) - (filho de 536 - Francisco Dias e 537 - Isabel Luis) Morava em Santo André de Marecos, bispado do Porto, Portugal.
  6. Maria Dias (✭1621, ✟1699)
  7. Manoel de Barros e Souza (✭aprox 1660, ✟após 1714) - (filho de 540 - Manoel de Azevedo e Silva e 541 - Violante Maria de Andrade Lobo) Manoel de Barros e Sousa, Souza, nasceu em Arrifana de Sousa, Penafiel, Porto. Sebastião Diogo de Barros e Sousa Lobo, Processo de Habilitação Ordens Menores, 1787. Natural do Reino do Algarve, estudante, filho de Manoel de Azevedo e Silva e de D. Violante Maria de Andrade Lobo, naturais da Vila de Loulé, Faro. Neto paterno do Sargento Mor Diogo de Barros e Sousa, n. na Vila de Loulé, Faro, e de D. Joana de Azevedo e Silva, n. na Freguesia de São Sebastião dos Carros, termo da Vila de Mértola, Beja. Processo de Sebastião Diogo de Barros Sousa Lobo, residente em Loulé, filho de Manuel de Azevedo e Silva e de Violante Maria de Andrade Lobo. Ordens menores 1787. PT/ADBJA/DIO/CEBJA/002/0531.

    Manoel de Barros e Sousa casou-se com Joana Fagundes da Silveira, natural de Pé do Banco, Sergipe. Filhos: 1.-3.
    1. Beatriz de Sousa da Silveira, Pambu, Bom Conselho, Bahia. Casou-se com o Tenente Coronel Luís Furtado Leite e Almeida nasceu a 13 de fevereiro de 1700, na Freguesia da Povoação, Ilha de São Miguel, Açores, filho de Lourenço de Almeida Carneiro e de Isabel Furtado de Mendonça. Ver filhos no título Luís Furtado Leite e Almeida.
    2. Joana Fagundes de Sousa, Pambu, Bom Conselho, Bahia, casou-se com o Sargento Mor Manoel da Cruz Neves, natural do Porto. Ver filhos no título Manoel da Cruz Neves.
    3. Isabel de Sousa da Silveira, n. Pé do Banco, Sergipe. Casou-se com o Sargento Mor Antônio Pereira Lima, natural da Freguesia de Geraz de Lima. Ver filhos no título Antônio Pereira Lima.

    Registrou-se:- Manoel de Barros e Souza c.c. Mariana Dias, pais de:
    1. Serafim Rabelo da Silveira, natural do Cabrobó, Pernambuco. Casou-se (1) com Ana Francisca. Casou-se (2) a 16 de janeiro de 1797, na Igreja Matriz de São José do Cariri Novo, Missão Velha, com Vicência Brígida da Conceição, n. Cariri cearense, filha de Antônio da Costa e de Lourença do Rosário, solteira.
    Cf. Livro de Matrimônio, Missão Velha. 1790/1800. 123.
    Cf. Livro de Batismos, Missão Velha. 1748/1764. familysearch.org. 65.

    Fonte: Siará Grande – Uma Provincia Portuguesa no Nordeste Oriental do Brasil, página 1774, registro nº 1527. , Autor: LIMA, Francisco Araujo, Fortaleza, 2016.
  8. Joana Fagundes da Silveira (✭aprox 1663, ✟após 1714)
  9. Domingos Coelho (✭14-02-1683, ✟17-02-1721) - (filho de 768 - Francisco Coelho e 769 - Maria Ferreira) Foi batizado no dia 14 de setembro de 1683. Foram seus padrinhos, Manoel Ferreira e Maria, filha de Jerônimo Coelho.
  10. Águeda Rodrigues (✭18-02-1680) - (filha de 770 - Bento Rodrigues e 771 - Izabel Antonia) Foi batizada no dia 23/02/1680, na Igreja do Salvador, pelo Frei André da Cruz. Foram seus padrinhos, Bento Miguel e sua mulher Domingas Cardoso, que moravam no lugar São Martinho, em Paço de Sousa.
  11. Hilário Vieira de Carvalho (✟antes de 1759) - (filho de 772 - José Vieira de Carvalho e 773 - Maria Freire da Silva) (O velho).
    Segundo o Escritor Reginaldo Miranda, “no verão de 1719, adentrou o sertão do Piauí uma última bandeira de paulistas, com o objetivo de povoar o território, estabelecendo-se no vale do rio Canindé. Entre seus integrantes estava o casal José Vieira de Carvalho, o colonizador, e Maria Freire da Silva, trazendo consigo alguns filhos, entre esses Hilário Vieira de Carvalho”. Acrescenta que, “naquele mesmo ano também chegou à ribeira do Canindé, proveniente da vila de Cachoeira, na Bahia, uma família portuguesa constituída pelo capitão-mor Manoel do Rego Monteiro, sua esposa Maria da Encarnação e diversos filhos. Diz ainda que, “em pouco tempo, o paulista Hilário Vieira de Carvalho convolou núpcias com dona Maria do Rego Monteiro, filha desse último casal, unindo, assim, as duas famílias pioneiras da conquista do sertão.

    Abastado fazendeiro e político, residente em sua fazenda denominada "A Volta", nas margens do rio Canindé, onde faleceu, já não existindo em 03-04-1759; foi arrematador dos dízimos do Piauí, durante o triênio de 1740 a 1742; também, foi vereador de Oeiras.
  12. Valério Coelho Rodrigues (✭03-09-1713, ✟1783) - (filho de 800 - Domingos Coelho e 801 - Águeda Rodrigues) (Mesma pessoa de nº 192)
  13. Valério Coelho Rodrigues (✭03-09-1713, ✟1783) - (filho de 808 - Domingos Coelho e 809 - Águeda Rodrigues) (Mesma pessoa de nº 192)
  14. Valério Coelho Rodrigues Filho - (filho de 820 - Valério Coelho Rodrigues e 821 - Domiciana Vieira de Carvalho) Seu casamento, (celebrado pelo Vigário Dionísio José de Aguiar e testemunhado pelo Capitão Estevão Pinto), foi com Antonia da Silva Vieira, filha de Luís Mendes Vieira e de Clara da Silva Pinto, sendo esta filha do sargento mor Miguel de Araújo Reimão e de Antônia da Silva Pinto, ambos falecidos antes de 1762, quando Luiz Mendes Vieira era o possuidor da Fazenda Talhada, localizada próximo da então capital Oeiras, com duas léguas e meia de comprido e uma de largura, a qual pertenceu a sua mulher Clara da Silva Pinto, por falecimento de sua mãe Antônia da Silva Pinto, esta filha de Teresa de Jesus e de Antônio Fernandes de Sousa, que foram possuidores da fazenda Caraíbas, este citado no seguinte registro de 1745: "No mês de junho de mil sete centos e quarenta e cinco na Fazenda da Bocaina, batizou solemnemente, e pos os santos óleos o Reverendo Coadjutor Vigário Geral o Padre André da Silva a Antônio, nascido na dita Fazenda aos vinte e cinco de janeiro do mesmo anno, filho legítimo de Antônio Borges Martins e Maria de Souza da Conceição. Foi padrinho por procuração seu tio Antônio Fernandes de Souza, sendo Procurador João de Souza Fernandes . . .". Miguel de Araújo Reimão foi, também, possuidor das fazendas Jacaré de Baixo e Frade, e do Sítio Fradinho, este herdado pelo filho Padre Manoel Araújo Reimão, que tinha a sua posse em 1762. Em 1770, Valério Filho e Antônia, ainda moravam na fazenda Paulista, como se vê no seguinte registro: "Aos quinze de janeiro de mil sette centos e setenta, na Fazenda do Paulista, Baptizey solemnemente e pus os Santos Oleos a Lourença filha de Antônio de Povoz, e de sua molher Florencia Rodrigues: forão padrinhos Valério Coelho Rodrigues, e sua molher Antônia da Silva Vieyra, moradores na fazenda já ditta, de sette mezes de nascida; de que para constar mandey fazer este assento que assigno. O Vigario Dionizio Joze de Aguiar".
  15. Valério Coelho Rodrigues (✭03-09-1713, ✟1783) - (filho de 824 - Domingos Coelho e 825 - Águeda Rodrigues) (Mesma pessoa de nº 192)
Octavós
  1. Manoel Francisco Lopes (✭1600, ✟1674) - (filho de 1056 - Gaspar Francisco Lopes e 1057 - Catarina Lopes) Moravam em Santa Maria de Perozelo, bispado do Porto, Portugal.
  2. Gonçalo Teixeira (✭16-01-1606, ✟1694) - (filho de 1060 - Antônio Teixeira e 1061 - Maria Dias) Moravam em Santo Estêvão de Oldrões, bispado do Porto, Portugal.
  3. Gaspar Dias (✭1630, ✟aprox 1690) - (filho de 1064 - Francisco Dias e 1065 - Isabel Luis) (Mesma pessoa de nº 268)
  4. Maria Dias (✭1621, ✟1699) (Mesma pessoa de nº 269)
  5. Domingos Gonçalves (✟1664) Residia na Reigada, Santo André de Marecos, bispado do Porto, Portugal.
  6. Francisca Diniz (✟1675)
  7. Francisco Dias (✭1610)
  8. Isabel Luis (✭1615)
  9. Francisco Coelho (✭03-06-1656, ✟07-01-1710) - (filho de 1536 - Pero Coelho e 1537 - Domingas de Azevedo) Foi batizado no dia 5/6/1656, na Igreja de São Salvador de Paço de Sousa, pelo padre Moreira. Foram seus padrinhos, Francisco Duarte, de Carreira e Maria, do mesmo lugar. Foi sepultado no Adro da Igreja de São Salvador do Paço de Sousa.
  10. Maria Ferreira (✭17-12-1662, ✟07-11-1734) - (filha de 1538 - Manoel Ferreira e 1539 - Catharina Ribeiro) Foi batizada no dia 24/12/1662, na Igreja de São Salvador, pelo padre Matias Pacheco, coadjutor. Foram padrinhos, Manoel Barbosa, de Esmegilde e Grácia Rodrigues, filha de Adrião Miguel, da mesma freguesia.
  11. Bento Rodrigues (✭13-12-1643, ✟30-06-1701) - (filho de 1540 - Gonçalo Gonçalves) Foi batizado no dia 2012/1643 e foram seus padrinhos, Bento Gomes e Maria Freire. Faleceu "abintestado" (sem deixar testamento), "com todos os Sacramentos", com 57 anos de idade. Foi sepultado no Adro da Igreja de São Salvador.
  12. Izabel Antonia (✟15-01-1705) - (filha de 1542 - Antônio Gonçalves) Foram testemunhas de seu casamento, Manoel Antônio, de Fonte Arcada e Antônio Pinto. O ato foi celebrado pelo padre Luiz, "na forma do Concílio Tridentino e Constituição do Bispado". O casal teve pelo menos seis filhos.
  13. José Vieira de Carvalho (✭1685) Viveram, inicialmente, em São Paulo, onde Domiciana teria nascido, em 1714. Mudaram-se posteriormente para o Piauí, onde já estariam morando, em 1719. Várias publicações citam José Vieira de Carvalho como "bandeirante paulista" e patriarca da família Vieira de Carvalho, no Piauí.

    Segundo Abimael, Domiciana tinha os seguintes irmãos:
    Ana Vieira de Carvalho, c/c Manoel José dos Santos;
    Antônia Vieira de Carvalho, c/c Nicolau José Nogueira;
    José Vieira de Carvalho, c/c Maria Pereira da Silva;
    Hilário Vieira de Carvalho, c/c Maria do Rego;
    Aniceto Vieira de Carvalho, padre;
    Florêncio Vieira de Carvalho e
    Francisco Vieira de Carvalho;
    Marcos Vieira de Carvalho.
  14. Domingos Coelho (✭14-02-1683, ✟17-02-1721) - (filho de 1600 - Francisco Coelho e 1601 - Maria Ferreira) (Mesma pessoa de nº 384)
  15. Águeda Rodrigues (✭18-02-1680) - (filha de 1602 - Bento Rodrigues e 1603 - Izabel Antonia) (Mesma pessoa de nº 385)
  16. Hilário Vieira de Carvalho (✟antes de 1759) - (filho de 1604 - José Vieira de Carvalho e 1605 - Maria Freire da Silva) (Mesma pessoa de nº 386)
  17. Domingos Coelho (✭14-02-1683, ✟17-02-1721) - (filho de 1616 - Francisco Coelho e 1617 - Maria Ferreira) (Mesma pessoa de nº 384)
  18. Águeda Rodrigues (✭18-02-1680) - (filha de 1618 - Bento Rodrigues e 1619 - Izabel Antonia) (Mesma pessoa de nº 385)
  19. Hilário Vieira de Carvalho (✟antes de 1759) - (filho de 1620 - José Vieira de Carvalho e 1621 - Maria Freire da Silva) (Mesma pessoa de nº 386)
  20. Valério Coelho Rodrigues (✭03-09-1713, ✟1783) - (filho de 1640 - Domingos Coelho e 1641 - Águeda Rodrigues) (Mesma pessoa de nº 192)
  21. Luís Mendes Vieira Em 1762 era o possuidor da Fazenda Talhada, localizada próximo da então capital Oeiras, com duas léguas e meia de comprido e uma de largura, a qual pertenceu a sua mulher Clara da Silva Pinto, por falecimento de sua mãe Antônia da Silva Pinto.
  22. Domingos Coelho (✭14-02-1683, ✟17-02-1721) - (filho de 1648 - Francisco Coelho e 1649 - Maria Ferreira) (Mesma pessoa de nº 384)
  23. Águeda Rodrigues (✭18-02-1680) - (filha de 1650 - Bento Rodrigues e 1651 - Izabel Antonia) (Mesma pessoa de nº 385)
  24. Hilário Vieira de Carvalho (✟antes de 1759) - (filho de 1652 - José Vieira de Carvalho e 1653 - Maria Freire da Silva) (Mesma pessoa de nº 386)
Eneavós
  1. Francisco Diniz (✟1628)
  2. Maria Dias (✟1610)
  3. Antônio Teixeira (✭sec xvi, ✟1658) Padre. Foi cura em Santiago de Valpedre, Porto - Portugal, entre 1603 e 1605, e vigário de São Miguel de Arcozelo, bispado do Porto, Portugal, entre 1622 e 1658.
  4. Francisco Fernandes (✟1670) Residia em Santo Estêvão de Oldrões, bispado do Porto, Portugal.
  5. Francisco Dias (✭1610) (Mesma pessoa de nº 536)
  6. Isabel Luis (✭1615) (Mesma pessoa de nº 537)
  7. Joana de Azevedo e Silva (✭aprox 1595)
  8. Pero Coelho (✟20-02-1684) - (filho de 3072 - Antonio Coelho e 3073 - Cesíllia Soares) Da freguesia de Santa Maria de Martim, termo de Barcelos. Foram testemunhas de seu casamento, Bento Carvalho, Manoel Duarte e Josephe. Faleceu "abintestado" (sem testamento).
  9. Domingas de Azevedo (✭aprox 1630, ✟09-12-1700) - (filha de 3074 - Francisco Dias e 3075 - Izabel Gaspar) Foi sepultada no Adro da Igreja de São Salvador do Paço de Sousa.
  10. Catharina Ribeiro (✟16-11-1694) - (filha de 3078 - Gaspar Vieira e 3079 - Maria Ribeiro) Faleceu, já viúva e foi sepultada no Adro da Igreja de São Salvador do Paço de Sousa.
  11. Antônio Gonçalves (✟07-08-1685)
  12. Francisco Coelho (✭03-06-1656, ✟07-01-1710) - (filho de 3200 - Pero Coelho e 3201 - Domingas de Azevedo) (Mesma pessoa de nº 768)
  13. Maria Ferreira (✭17-12-1662, ✟07-11-1734) - (filha de 3202 - Manoel Ferreira e 3203 - Catharina Ribeiro) (Mesma pessoa de nº 769)
  14. Bento Rodrigues (✭13-12-1643, ✟30-06-1701) - (filho de 3204 - Gonçalo Gonçalves) (Mesma pessoa de nº 770)
  15. Izabel Antonia (✟15-01-1705) - (filha de 3206 - Antônio Gonçalves) (Mesma pessoa de nº 771)
  16. José Vieira de Carvalho (✭1685) (Mesma pessoa de nº 772)
  17. Maria Freire da Silva (✭1690) (Mesma pessoa de nº 773)
  18. Manoel do Rego Monteiro (Mesma pessoa de nº 774)
  19. Maria da Encarnação (Mesma pessoa de nº 775)
  20. Francisco Coelho (✭03-06-1656, ✟07-01-1710) - (filho de 3232 - Pero Coelho e 3233 - Domingas de Azevedo) (Mesma pessoa de nº 768)
  21. Maria Ferreira (✭17-12-1662, ✟07-11-1734) - (filha de 3234 - Manoel Ferreira e 3235 - Catharina Ribeiro) (Mesma pessoa de nº 769)
  22. Bento Rodrigues (✭13-12-1643, ✟30-06-1701) - (filho de 3236 - Gonçalo Gonçalves) (Mesma pessoa de nº 770)
  23. Izabel Antonia (✟15-01-1705) - (filha de 3238 - Antônio Gonçalves) (Mesma pessoa de nº 771)
  24. José Vieira de Carvalho (✭1685) (Mesma pessoa de nº 772)
  25. Maria Freire da Silva (✭1690) (Mesma pessoa de nº 773)
  26. Manoel do Rego Monteiro (Mesma pessoa de nº 774)
  27. Maria da Encarnação (Mesma pessoa de nº 775)
  28. Domingos Coelho (✭14-02-1683, ✟17-02-1721) - (filho de 3280 - Francisco Coelho e 3281 - Maria Ferreira) (Mesma pessoa de nº 384)
  29. Águeda Rodrigues (✭18-02-1680) - (filha de 3282 - Bento Rodrigues e 3283 - Izabel Antonia) (Mesma pessoa de nº 385)
  30. Hilário Vieira de Carvalho (✟antes de 1759) - (filho de 3284 - José Vieira de Carvalho e 3285 - Maria Freire da Silva) (Mesma pessoa de nº 386)
  31. Miguel de Araújo Reimão (✟antes de 1762) Sargento-mor. Foi possuidor das fazendas Jacaré de Baixo e Frade, e do Sítio Fradinho, este herdado pelo filho Padre Manoel Araújo Reimão, que tinha a sua posse em 1762.
  32. Francisco Coelho (✭03-06-1656, ✟07-01-1710) - (filho de 3296 - Pero Coelho e 3297 - Domingas de Azevedo) (Mesma pessoa de nº 768)
  33. Maria Ferreira (✭17-12-1662, ✟07-11-1734) - (filha de 3298 - Manoel Ferreira e 3299 - Catharina Ribeiro) (Mesma pessoa de nº 769)
  34. Bento Rodrigues (✭13-12-1643, ✟30-06-1701) - (filho de 3300 - Gonçalo Gonçalves) (Mesma pessoa de nº 770)
  35. Izabel Antonia (✟15-01-1705) - (filha de 3302 - Antônio Gonçalves) (Mesma pessoa de nº 771)
  36. José Vieira de Carvalho (✭1685) (Mesma pessoa de nº 772)
  37. Maria Freire da Silva (✭1690) (Mesma pessoa de nº 773)
  38. Manoel do Rego Monteiro (Mesma pessoa de nº 774)
  39. Maria da Encarnação (Mesma pessoa de nº 775)
Decavós
  1. Margarida Alves (✭1540 aprox, ✟1632 aprox)
  2. Gonçalo Lopes (✭1550, ✟1631)
  3. Margarida Alves (✭1555, ✟1623)
  4. Mécia da Costa (✭aprox 1549, ✟16-11-1629)
  5. Antonio Coelho Antônio Coelho e sua mulher, eram da freguesia de Santa Maria de Martim, termo de Barcelos. Este lugar situa-se entre as cidades de Braga e Barcelos, aproximadamente 60 Km ao norte de Paço de Sousa.
  6. Francisco Dias (✭aprox 1600, ✟14-11-1659) De Franco.
  7. Izabel Gaspar (✭1592, ✟26-01-1665) - (filha de 6150 - Gaspar Fernandes e 6151 - Izabel Gaspar) Foi batizada em 20 de maio de 1592, sendo padrinho seu avô Gaspar Fernandes (da Vinha Velha) e madrinha sua tia Gracia.
  8. Gaspar Vieira (✟30-09-1654)
  9. Pero Coelho (✟20-02-1684) - (filho de 6400 - Antonio Coelho e 6401 - Cesíllia Soares) (Mesma pessoa de nº 1536)
  10. Domingas de Azevedo (✭aprox 1630, ✟09-12-1700) - (filha de 6402 - Francisco Dias e 6403 - Izabel Gaspar) (Mesma pessoa de nº 1537)
  11. Manoel Ferreira - (filho de 6404 - Pero Ferreira e 6405 - Maria de Sousa) (Mesma pessoa de nº 1538)
  12. Catharina Ribeiro (✟16-11-1694) - (filha de 6406 - Gaspar Vieira e 6407 - Maria Ribeiro) (Mesma pessoa de nº 1539)
  13. Gonçalo Gonçalves (Mesma pessoa de nº 1540)
  14. Antônio Gonçalves (✟07-08-1685) (Mesma pessoa de nº 1542)
  15. Pero Coelho (✟20-02-1684) - (filho de 6464 - Antonio Coelho e 6465 - Cesíllia Soares) (Mesma pessoa de nº 1536)
  16. Domingas de Azevedo (✭aprox 1630, ✟09-12-1700) - (filha de 6466 - Francisco Dias e 6467 - Izabel Gaspar) (Mesma pessoa de nº 1537)
  17. Manoel Ferreira - (filho de 6468 - Pero Ferreira e 6469 - Maria de Sousa) (Mesma pessoa de nº 1538)
  18. Catharina Ribeiro (✟16-11-1694) - (filha de 6470 - Gaspar Vieira e 6471 - Maria Ribeiro) (Mesma pessoa de nº 1539)
  19. Gonçalo Gonçalves (Mesma pessoa de nº 1540)
  20. Antônio Gonçalves (✟07-08-1685) (Mesma pessoa de nº 1542)
  21. Francisco Coelho (✭03-06-1656, ✟07-01-1710) - (filho de 6560 - Pero Coelho e 6561 - Domingas de Azevedo) (Mesma pessoa de nº 768)
  22. Maria Ferreira (✭17-12-1662, ✟07-11-1734) - (filha de 6562 - Manoel Ferreira e 6563 - Catharina Ribeiro) (Mesma pessoa de nº 769)
  23. Bento Rodrigues (✭13-12-1643, ✟30-06-1701) - (filho de 6564 - Gonçalo Gonçalves) (Mesma pessoa de nº 770)
  24. Izabel Antonia (✟15-01-1705) - (filha de 6566 - Antônio Gonçalves) (Mesma pessoa de nº 771)
  25. José Vieira de Carvalho (✭1685) (Mesma pessoa de nº 772)
  26. Maria Freire da Silva (✭1690) (Mesma pessoa de nº 773)
  27. Manoel do Rego Monteiro (Mesma pessoa de nº 774)
  28. Maria da Encarnação (Mesma pessoa de nº 775)
  29. Pero Coelho (✟20-02-1684) - (filho de 6592 - Antonio Coelho e 6593 - Cesíllia Soares) (Mesma pessoa de nº 1536)
  30. Domingas de Azevedo (✭aprox 1630, ✟09-12-1700) - (filha de 6594 - Francisco Dias e 6595 - Izabel Gaspar) (Mesma pessoa de nº 1537)
  31. Manoel Ferreira - (filho de 6596 - Pero Ferreira e 6597 - Maria de Sousa) (Mesma pessoa de nº 1538)
  32. Catharina Ribeiro (✟16-11-1694) - (filha de 6598 - Gaspar Vieira e 6599 - Maria Ribeiro) (Mesma pessoa de nº 1539)
  33. Gonçalo Gonçalves (Mesma pessoa de nº 1540)
  34. Antônio Gonçalves (✟07-08-1685) (Mesma pessoa de nº 1542)
Undecavós
  1. Leonor Afonso (✭aprox 1522) - (filha de 8642 - Belchior Bentes)
  2. Pero Coelho (✭1570)
  3. Maria Leão (✭1572)
  4. Antonio Coelho (Mesma pessoa de nº 3072)
  5. Cesíllia Soares - (filha de 12802 - Pero Coelho e 12803 - Maria Leão) (Mesma pessoa de nº 3073)
  6. Francisco Dias (✭aprox 1600, ✟14-11-1659) (Mesma pessoa de nº 3074)
  7. Izabel Gaspar (✭1592, ✟26-01-1665) - (filha de 12806 - Gaspar Fernandes e 12807 - Izabel Gaspar) (Mesma pessoa de nº 3075)
  8. Pero Ferreira (Mesma pessoa de nº 3076)
  9. Maria de Sousa (Mesma pessoa de nº 3077)
  10. Gaspar Vieira (✟30-09-1654) (Mesma pessoa de nº 3078)
  11. Maria Ribeiro (Mesma pessoa de nº 3079)
  12. Antonio Coelho (Mesma pessoa de nº 3072)
  13. Cesíllia Soares - (filha de 12930 - Pero Coelho e 12931 - Maria Leão) (Mesma pessoa de nº 3073)
  14. Francisco Dias (✭aprox 1600, ✟14-11-1659) (Mesma pessoa de nº 3074)
  15. Izabel Gaspar (✭1592, ✟26-01-1665) - (filha de 12934 - Gaspar Fernandes e 12935 - Izabel Gaspar) (Mesma pessoa de nº 3075)
  16. Pero Ferreira (Mesma pessoa de nº 3076)
  17. Maria de Sousa (Mesma pessoa de nº 3077)
  18. Gaspar Vieira (✟30-09-1654) (Mesma pessoa de nº 3078)
  19. Maria Ribeiro (Mesma pessoa de nº 3079)
  20. Pero Coelho (✟20-02-1684) - (filho de 13120 - Antonio Coelho e 13121 - Cesíllia Soares) (Mesma pessoa de nº 1536)
  21. Domingas de Azevedo (✭aprox 1630, ✟09-12-1700) - (filha de 13122 - Francisco Dias e 13123 - Izabel Gaspar) (Mesma pessoa de nº 1537)
  22. Catharina Ribeiro (✟16-11-1694) - (filha de 13126 - Gaspar Vieira e 13127 - Maria Ribeiro) (Mesma pessoa de nº 1539)
  23. Gonçalo Gonçalves (Mesma pessoa de nº 1540)
  24. Antônio Gonçalves (✟07-08-1685) (Mesma pessoa de nº 1542)
  25. Antonio Coelho (Mesma pessoa de nº 3072)
  26. Cesíllia Soares - (filha de 13186 - Pero Coelho e 13187 - Maria Leão) (Mesma pessoa de nº 3073)
  27. Francisco Dias (✭aprox 1600, ✟14-11-1659) (Mesma pessoa de nº 3074)
  28. Izabel Gaspar (✭1592, ✟26-01-1665) - (filha de 13190 - Gaspar Fernandes e 13191 - Izabel Gaspar) (Mesma pessoa de nº 3075)
  29. Pero Ferreira (Mesma pessoa de nº 3076)
  30. Maria de Sousa (Mesma pessoa de nº 3077)
  31. Gaspar Vieira (✟30-09-1654) (Mesma pessoa de nº 3078)
  32. Maria Ribeiro (Mesma pessoa de nº 3079)
Dodecavós
  1. Beatyriz Caeira (✭aprox 1472, ✟11-08-1546) - (filha de 17282 - Gonçalo Mendes Caeiro)
  2. Belchior Bentes (✭1482)
  3. Gaspar Fernandes Da Vinha Velha.
  4. Pero Coelho (✭1570) (Mesma pessoa de nº 6146)
  5. Maria Leão (✭1572) (Mesma pessoa de nº 6147)
  6. Gaspar Fernandes - (filho de 25612 - Gaspar Fernandes) (Mesma pessoa de nº 6150)
  7. Izabel Gaspar (Mesma pessoa de nº 6151)
  8. Pero Coelho (✭1570) (Mesma pessoa de nº 6146)
  9. Maria Leão (✭1572) (Mesma pessoa de nº 6147)
  10. Gaspar Fernandes - (filho de 25868 - Gaspar Fernandes) (Mesma pessoa de nº 6150)
  11. Izabel Gaspar (Mesma pessoa de nº 6151)
  12. Antonio Coelho (Mesma pessoa de nº 3072)
  13. Cesíllia Soares - (filha de 26242 - Pero Coelho e 26243 - Maria Leão) (Mesma pessoa de nº 3073)
  14. Francisco Dias (✭aprox 1600, ✟14-11-1659) (Mesma pessoa de nº 3074)
  15. Izabel Gaspar (✭1592, ✟26-01-1665) - (filha de 26246 - Gaspar Fernandes e 26247 - Izabel Gaspar) (Mesma pessoa de nº 3075)
  16. Pero Ferreira (Mesma pessoa de nº 3076)
  17. Maria de Sousa (Mesma pessoa de nº 3077)
  18. Gaspar Vieira (✟30-09-1654) (Mesma pessoa de nº 3078)
  19. Maria Ribeiro (Mesma pessoa de nº 3079)
  20. Pero Coelho (✭1570) (Mesma pessoa de nº 6146)
  21. Maria Leão (✭1572) (Mesma pessoa de nº 6147)
  22. Gaspar Fernandes - (filho de 26380 - Gaspar Fernandes) (Mesma pessoa de nº 6150)
  23. Izabel Gaspar (Mesma pessoa de nº 6151)
Tridecavós
  1. Gaspar Fernandes (Mesma pessoa de nº 12300)
  2. Gaspar Fernandes (Mesma pessoa de nº 12300)
  3. Pero Coelho (✭1570) (Mesma pessoa de nº 6146)
  4. Maria Leão (✭1572) (Mesma pessoa de nº 6147)
  5. Gaspar Fernandes - (filho de 52492 - Gaspar Fernandes) (Mesma pessoa de nº 6150)
  6. Izabel Gaspar (Mesma pessoa de nº 6151)
  7. Gaspar Fernandes (Mesma pessoa de nº 12300)
Tetradecavós
  1. Gaspar Fernandes (Mesma pessoa de nº 12300)
Total de Ancestrais: 269
Nota explicativa da numeração: A primeira pessoa da relação tem sempre o número '1'. Em seguida, se for um número par, significa que é o pai da pessoa que tem aquele número divido por 2. Por exemplo, a pessoa de número 40 é o pai da pessoa de número 20. Se for um número ímpar, significa que é a mãe da pessoa que tem o aquele número - 1, dividido por 2. Por exemplo, a pessoa de número 41 é a mãe da pessoa de número 20 ((41 - 1) / 2 = 20).
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Data: Segunda-Feira, 25-11-2024 13:19 GMT - DB1
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