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Genealogia Pernambucana

Famílias Sertanejas

Genealogia de famílias do sertão nordestino

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Famílias Sertanejas

Famílias Sertanejas

Genealogia de famílias do sertão nordestino

Relação dos Ancestrais

Relação dos Ancestrais

Elvídio Barreto Modesto
Pais
  1. José Alboní Modesto (✭31-01-1934, ✟sim) - (filho de 4 - Ancilon José Modesto e 5 - Joana Modesto Sobrinha) Seus padrinhos: Antônio Modesto Sobrinho e Cristina Geralda Arrais.
    Casou-se no religioso na presença do Padre Gonçalo Pereira Lima.
Avós
Bisavós
  1. Procópio José Modesto (✭22-10-1882, ✟18-12-1972) - (filho de 16 - Victor José Modesto e 17 - Delfina Maria da Conceição) Décimo primeiro dos filhos de Victor José Modesto, foi batizado pelo padre Francisco Pedro da Silva, da Paróquia de Ouricuri-PE, sendo seus padrinhos Antônio Pereira Rodrigues e sua esposa Geraldina. Em sua homenagem, vários bens públicos em Araripina receberam seu nome, entre eles o grande Parque de Exposição, no qual se realizam os tradicionais eventos festivos da cidade, uma rua no centro da cidade, além de uma escola municipal. Foi casado com Ana Maria Rodrigues, deixando 8 filhos, 51 netos, 154 bisnetos, 86 trinetos e 1 tetraneto em 2005. O seu falecimento foi informado em 18-12-1972 ao Cartório de Registro Civil de Araripina-PE, e consta no Livro Óbitos Jan-1970, Mai-1976, vol. 7, folha 198, sob o lançamento de n°. 3015. O sepultamento foi no Cemitério Iracema, no bairro Alto da Boa Vista em Araripina-PE.
  2. Ana Maria Rodrigues (✭1878, ✟06-07-1960) - (filha de 18 - Umbelino Gomes de Souza e 19 - Petronila Maria de Santana) Ana Maria e Procópio Modesto casaram-se no dia 30/04/1903 no Sitio Torre na casa de Umbelino Gomes de Souza, que era o Juiz Distrital, mas não pode presidir o casamento por ser da sua filha. Esse enlace reuniu as tradicionais famílias Modesto e Coelho. O seu falecimento foi informado em 07-07-1960 ao Cartório de Registro Civil de Araripina-PE, e consta no Livro B_05, folha 213, sob o lançamento de n° 1761.
  3. José da Silva Modesto (✭12-06-1873, ✟31-12-1918) - (filho de 20 - Victor José Modesto e 21 - Delfina Maria da Conceição) Sexto dos filhos do Coronel Victor José Modesto. Nasceu em Simões-PI e foi batizado pelo padre Claro Mendes de Carvalho, da Paróquia de Jaicós-PI, sendo seus padrinhos José Barbosa da Costa e sua mulher Anna de Carvalho. Deixou 11 filhos, sendo 10 do seu casamento com Maria Igdalina. Faleceu aos 45 anos de idade, vítima da gripe espanhola, à meia noite do dia 31/12/1918. Constava em 2005 uma descendência de 91 netos, 351 bisnetos, 362 trinetos e 77 tetranetos.
Trisavós
  1. Victor José Modesto (✭1837, ✟08-09-1895) - (filho de 32 - José Francisco da Silva e 33 - Ana Gomes da Silva) Coronel. Seus pais lhe deram três nomes próprios, e nunca imaginaram que o terceiro nome fosse transformado em patronímico e gerar uma família tão grande e importante do Sertão Pernambucano. Inclusive, hoje os seus descendentes encontram-se espalhada por vários estados e países. Em 1858, chegou à atual cidade de Brejo Santo, com 21 anos de idade, e ali se estabeleceu com seus pais e irmãos (Antônio Gomes da Silva Bastos, Lourenço Gomes da Silva, Inácio Gomes da Silva, Luzia Gomes da Silva e Basílio Gomes da Silva). Em 1859, casou-se em Salgueiro-PE com Delfina Maria, que na época tinha 15 anos. Dessa união nasceram quatorze filhos, sendo dez homens e quatro mulheres. Seus dois primeiros filhos são naturais da cidade do Salgueiro-PE. O primogênito, Antônio (1862), e Anna, apelidada de Aninha (1864). Em 1865, ele retorna a Brejo Santo pela segunda vez. Mas foi em Milagres-CE onde nasceram o 3o, 4o e 5o filhos: João (1865), Maria Modesto (1869) e Joana (1871). Em 1872, ele se torna o primeiro cidadão a exercer função policial em Brejo Santo (Delegado Civil, nomeado por seu irmão, Coronel Basílio, que era a maior autoridade daquela região). Mas retirou-se do povoado após um incidente ocorrido no Natal daquele ano. Ao entrar na Capela do Sagrado Coração de Jesus, ouviu do Sr. Joaquim Cardoso dos Santos (um dos chefes políticos de Porteiras) o seguinte comentário ofensivo: "Delegado forte para os fracos". No dia seguinte fez um cerco à casa do ofensor e aprisionou uns criminosos ali homiziados. Basílio, chefe político, muito pacífico, censurou ao irmão, não apoiando sua ação. Victor Modesto, por ser homem temperamental reagiu, e ao raiar do dia seguinte, tangendo uma tropa de burros foi a residência do irmão Basílio e entregou as chaves da Delegacia dizendo-lhe: "tome sua merda, eu não trabalho com covardes". Em seguida retirou-se do Brejo não voltando mais ao Ceará. Segundo alguns, foi se estabelecer no Sítio Alagoinha, São Gonçalo, onde se radicou e tornou-se co-fundador da cidade de Araripina-PE. Sabe-se porém que antes ele esteve no Piaui. (anotações em uma caderneta de família de Victor José Modesto que se encontra com o neto Dr. Antônio Modesto Primo, residente em Florianópolis-SC). E foi em 1873 em Simões-PI, que nasceram os filhos: José (1873), Izabel (1875), Raimundo (1877), Francisco (1879) e Ignácio (1881). Voltando a Pernambuco, se fixaram na fazenda Alagoinha, nas proximidades do então povoado de São Gonçalo, hoje Araripina, onde tiveram os filhos Procópio (1882), Anízio (1884), Abílio (1886) e Joaquim (1888) todos batizados pelo Padre Francisco Pedro da Silva da Freguesia de Ouricuri, conforme a citada caderneta. Ali plantou raízes, se tornou um dos pioneiros, e um dos principais povoadores da Vila de São Gonçalo. Faleceu no dia 08 de setembro de 1895, deixando vários filhos para dar continuidade a sua luta pelo engrandecimento da gleba que adotou como torrão natal. Atualmente sua descendência é enorme, e se encontra espalhada por diversos estados do país. Fonte: Livro "EM NOME DO PAI E.... DOS FILHOS.... FAMÍLIA MODESTO". Edições Bagaço, Recife 2005. Edênia Ma. Modesto da Silva
  2. Victor José Modesto (✭1837, ✟08-09-1895) - (filho de 40 - José Francisco da Silva e 41 - Ana Gomes da Silva) (Mesma pessoa de nº 16)
  3. Honorinda Maria Falcão (✭13-12-1950)
  4. Felipe Coelho Rodrigues - (filho de 60 - Manoel Florêncio Rodrigues Coelho e 61 - Antonia Rodrigues Coelho) Coronel. Coronel Felipe Coelho Rodrigues, combateu na Guerra do Paraguai (dez/1864 a mar/1870), no posto de Coronel, comandando o 7º Batalhão de Voluntários da Pátria, organizado em Ouricuri. Proprietário e fazendeiro. Casado em primeiras núpcias, em 1849, com Maria Vitória Rodrigues, em segundas, com Raimunda Petronila, e em terceiras, com Zulmira Gouveia. Ouricuri-PE.
Tetravós
  1. Ana Gomes da Silva (✭1820, ✟08-08-1858) - (filha de 66 - Manoel Gomes da Silva e 67 - Cândida da Rocha Pita Filha) Também conhecida por Ana Joaquina de Jesus. Seu sepultamento foi feito na Igreja Matriz da cidade de Milagres-CE, conforme consta no Livro de Registro de Óbitos da Paróquia de Missão Velha-CE, 1851 a 1859, fls. 152.
  2. José Francisco da Silva (✭1810) (Mesma pessoa de nº 32)
  3. Ana Gomes da Silva (✭1820, ✟08-08-1858) - (filha de 82 - Manoel Gomes da Silva e 83 - Cândida da Rocha Pita Filha) (Mesma pessoa de nº 33)
  4. Elias Alves da Cunha (Mesma pessoa de nº 34)
  5. Josefa Maria da Conceição (Mesma pessoa de nº 35)
Pentavós
  1. José Rodrigues Coelho Filho (✭1783) - (filho de 156 - José Rodrigues Coelho e 157 - Cristina Maria de Jesus) Registro de batismo: “Aos dezessete de junho de mil setecentos e oitenta e três anos, na Capela de Nossa Senhora dos Humildes, pôs os santos óleos em ato de desobriga o Reverendo Padre José Caetano Pereira da Silva, ao inocente José, filho legítimo de José Rodrigues Coelho e de sua mulher Cristina Maria de Jesus ...”. O padrinho foi seu tio Valério Coelho Rodrigues Filho. Fazenda Carnaíbas, Acauã – PI.

    Em 2 de maio de 1856, conforme consta no livro de Registro Paroquial de Terras de Oeiras (fl 189 v), declarou possuir uma posse de terra na fazenda Curralinho, havida por compra, que limita ao Nascente com as caatingas gerais, ao Norte com a fazenda Itans, ao Poente com a fazenda Jacaré e Riacho Fundo e ao Sul com a fazenda Sobrado.
  2. Manoel Gomes da Silva (✭1775) (Mesma pessoa de nº 66)
  3. Cândida da Rocha Pita Filha (✭1785, ✟08-08-1858) - (filha de 166 - João da Rocha Pita e 167 - Cândida da Rocha Pita) (Mesma pessoa de nº 67)
  4. Lourenço Coelho Rodrigues (✟sim) - (filho de 240 - Valério Coelho Rodrigues e 241 - Domiciana Vieira de Carvalho) Estima-se que ele nasceu entre 1747 e 1748 em Paulistana-PI. Ainda solteiro foi padrinho do seguinte batismo: "Aos quinze dias de janeiro de mil setecentos e setenta na fazenda do Paulista batizei solenemente e pus os santos óleos a Maria filha de Benta preta da Costa solteira, escrava de Valério Coelho Rodrigues, o moço; foram padrinhos Lourenço Rodrigues e sua irmã Teresa Vieira solteiros, todos moradores na dita fazenda, de três meses de nascida; de que para constar mandei fazer este Assento que assino. O Vigário Dionísio José de Aguiar". Proprietário das fazendas Cachoeira, Jacaré, Limoeiro, Morena, Pilões e Poço Redondo (1820).
  5. Antônia Rodrigues Coelho (✟sim) De Jaicós - PI.
Hexavós
  1. João da Rocha Pita (✭1765) Capitão-Mor.
  2. José Rodrigues Coelho (✭entre 1750 e 1752) - (filho de 312 - Valério Coelho Rodrigues e 313 - Domiciana Vieira de Carvalho) Conforme Cartas de Data de Sesmaria, de 9 de novembro de 1798, teve confirmadas a propriedade das fazendas Chapéu, Itans e Riacho do Meio. Conforme documento de 1820, era proprietário também das fazendas Carnaíba, Pocinhos e Curral Novo. Fazenda Carnaíbas, Acauã - PI. Estabeleceu-se em Carnaíba, Acauan, Paulistana - PE.
  3. Marcos Francisco de Araújo Costa - (filho de 316 - João Francisco de Paiva e 317 - Antônia do Espírito Santo) Ouvidor Geral Capitão. Estabeleceu-se em Esperança, município de Jaicós, Piauí. Foi eleito deputado e membro de uma junta do Governo da Província. Não aceitou os postos, sendo posteriormente agraciado com hábito de Comendador da Ordem de Cristo.
  4. Maria Rodrigues de Santana - (filha de 318 - Valério Coelho Rodrigues e 319 - Domiciana Vieira de Carvalho) Conforme registro assinado pelo padre João José Caetano, "em 20 de julho de 1781, em desobriga na fazenda dos Jacus, foi batizado Amador, filho de João Antônio Ferreira e de Ignácia Ferreira; foram padrinhos o Alferes Marcos Francisco de Araújo Costa e sua mulher Maria Rodrigues, todos moradores nesta freguesia". Em outro registro, de 13 de novembro de 1777, consta que foram padrinhos de Manoel, filho de Tomás Pereira e Rosa Maria. Além destes, foram encontrados, posteriormente, vários outros registros onde aparecem como padrinhos, talvez porque a fazenda Boa Esperança, onde moravam, era um dos locais onde ocorriam as "desobrigas". Em 1820, Maria era proprietária das fazendas Boa Esperança, Canabrava, Curimatá e Alegrete. Conforme documento de 1762, as três primeiras fazendas pertenceram a Antônio Rabello de Sepúlveda e foram descritas, à época, da seguinte forma: - Fazenda Curimatá, no Riacho do Gentio, com três léguas de comprimento e duas de largura, da qual dizem que tem data, mas sem confirmação. - Fazenda Canabrava. O mesmo Antônio Rabello de Sepúlveda, possui esta fazenda como testamenteiro de seu tio Alexandre Rabello de Sepúlveda, no mesmo riacho, com três léguas de comprimento, outro tanto de largura, a qual descobriu e povoou o dito seu tio. - Fazenda Boa Esperança, também como testamenteiro do dito seu tio, com três léguas de comprimento, e outro tanto de largo, a qual também foi descoberta e povoada pelo dito Alexandre Rabello. De Boa Esperança - PI.
  5. João da Rocha Pita (✭1765) (Mesma pessoa de nº 134)
  6. Cândida da Rocha Pita (Mesma pessoa de nº 135)
  7. Valério Coelho Rodrigues (✭03-09-1713, ✟1783) - (filho de 480 - Domingos Coelho e 481 - Águeda Rodrigues) Da Freguesia de São Salvador do Paço de Souza, Bispado do Porto. Casou-se, no Piauí, onde teve 16 filhos. Desses filhos, 14 ficaram na região de Paulistana, Conceição do Canindé e parte do município de Jaicós - PI. Residiu em Paulistana até o dia de sua morte.
  8. Domiciana Vieira de Carvalho (✭1728) - (filha de 482 - Hilário Vieira de Carvalho e 483 - Maria do Rego Monteiro) Segundo Abimael Ferreira de Carvalho, no livro “Família Coelho Rodrigues – Passado e Presente”, página 761, Domiciana Vieira de Carvalho, era filha de José Vieira de Carvalho e de Maria Freire da Silva, vindos de São Paulo, no ano de 1719, que se radicaram no lugar Paulista. Além de Domiciana, o autor relaciona os seguintes filhos do casal: Ana Vieira de Carvalho, c/c Manoel José dos Santos; Antônia Vieira de Carvalho, c/c Nicolau José Nogueira; José Vieira de Carvalho, c/c Maria Pereira da Silva; Hilário Vieira de Carvalho, c/c Maria do Rego; Aniceto Vieira de Carvalho, padre; Florêncio Vieira de Carvalho; Francisco Vieira de Carvalho; e Marcos Vieira de Carvalho.

    Em julho de 2021, o pesquisador José Ernandes encontrou o assento de batismo adiante transcrito: “Em 18 de Mayo de 1728 no Canindé fazenda da Volta aonde disse Missa o Reverendo Antônio Rodrigues Tavares de licença minha baptizou, e pos S. Oleos a Inocente Dimiciana filha legítima de Hilario Vieyra de Carvalho, e de sua mulher Maria da Incarnação, P.P. o Capitam mor Manoel do Rego Monteiro, em verdade do que mandei fazer este assento em que me assino. Thome Carvalho e Silva – Vigário”.

    Entretanto, somente em 26 de abril de 2022, foi possível confirmar que Domiciana Vieira de Carvalho era a mesma do registro acima, natural do Piauí e não de São Paulo, filha de Hilário Vieira de Carvalho e Maria da Encarnação do Rego Monteiro, portanto neta e não filha de José Vieira de Carvalho e Maria Freire da Silva. Essa importante descoberta foi feita pela genealogista Ivonete Paixão, ao pesquisar o processo de genere, de 1793, de cinco netos de Valério e Domiciana, cujo original se encontra no Arquivo Público do Maranhão. Outros dados encontrados nesse documento, serão apresentados mais adiante.

    Segundo Reginaldo Miranda, “no verão de 1719, adentrou o sertão do Piauí uma última bandeira de paulistas, com o objetivo de povoar o território, estabelecendo-se no vale do rio Canindé. Entre seus integrantes estava o casal José Vieira de Carvalho, o colonizador e Maria Freire da Silva, trazendo consigo alguns filhos, entre esses Hilário Vieira de Carvalho”. Acrescenta que, “naquele mesmo ano também chegou à ribeira do Canindé, proveniente da vila de Cachoeira, na Bahia, uma família portuguesa constituída pelo capitão-mor Manoel do Rego Monteiro, sua esposa Maria da Encarnação e diversos filhos. Diz ainda que, “em pouco tempo, o paulista Hilário Vieira de Carvalho convolou núpcias com dona Maria do Rego Monteiro, filha desse último casal, unindo, assim, as duas famílias pioneiras da conquista do sertão.

    Valério Coelho Rodrigues e Domiciana Vieira de Carvalho, se casaram na década de 1740. Embora não foram encontrados registros, é provável que tenha ocorrido entre 1743 e 1745, quando ele tinha de 30 a 32 anos e ela, de 15 a 17 anos de idade. Essa hipótese é reforçada pela afirmação de José Teles, de que Valério “iniciou uma fazenda de criação de gado em princípio de 1745”, bem como pelo depoimento da testemunha José Afonso do Carmo, no processo de genere, de 1793, anteriormente mencionado, onde diz que “conhece Domiciana desde o ano de 1750, já vivendo com o seu marido”. Outro indicativo, são os nomes dos filhos do casal que constam da relação dos moradores das fazendas e roças da freguesia de Oeiras, elaborada pelo vigário Dionízio José de Aguiar, em 29 de maio de 1763, onde aparecem os nomes de apenas quatro filhos, provavelmente já adultos ou próximos da maioridade. Lá consta o seguinte:

    Fazenda do Paulista e Carnaíbas
    Valério Coelho Rodrigues
    Domiciana Vieira, mulher
    Gertrudes, filha
    Anna, filha
    José, filho
    Valério, filho”

    Valério e Domiciana tiveram dezesseis filhos (oito homens e oito mulheres). Apenas um não deixou descendente, o José Teobaldo, citado como Irmão Jesuíta leigo, mas que acreditamos ter pertencido a outra ordem religiosa, pois à época os Jesuítas já haviam sido expulsos do Brasil, por ordem do Rei de Portugal.

    Quanto aos demais filhos de Valério Coelho, casaram-se com pessoas de tradicionais famílias das Capitanias do Piauí, de Pernambuco e da Bahia, tais como: Sousa Martins, Araújo Costa, Mendes Vieira, Macedo, Mendes de Sousa, Freire de Andrade, Marques de Sousa, Costa Veloso, Barbosa de Carvalho, Lopes dos Reis, Ferreira de Carvalho, Machado de Sousa e Costa Mauriz.
Heptavós
  1. Valério Coelho Rodrigues (✭03-09-1713, ✟1783) - (filho de 624 - Domingos Coelho e 625 - Águeda Rodrigues) (Mesma pessoa de nº 240)
  2. Valério Coelho Rodrigues (✭03-09-1713, ✟1783) - (filho de 636 - Domingos Coelho e 637 - Águeda Rodrigues) (Mesma pessoa de nº 240)
  3. Domingos Coelho (✭14-02-1683, ✟17-02-1721) - (filho de 960 - Francisco Coelho e 961 - Maria Ferreira) Foi batizado no dia 14 de setembro de 1683. Foram seus padrinhos, Manoel Ferreira e Maria, filha de Jerônimo Coelho.
  4. Águeda Rodrigues (✭18-02-1680) - (filha de 962 - Bento Rodrigues e 963 - Izabel Antonia) Foi batizada no dia 23/02/1680, na Igreja do Salvador, pelo Frei André da Cruz. Foram seus padrinhos, Bento Miguel e sua mulher Domingas Cardoso, que moravam no lugar São Martinho, em Paço de Sousa.
  5. Hilário Vieira de Carvalho (✟antes de 1759) - (filho de 964 - José Vieira de Carvalho e 965 - Maria Freire da Silva) (O velho).
    Segundo o Escritor Reginaldo Miranda, “no verão de 1719, adentrou o sertão do Piauí uma última bandeira de paulistas, com o objetivo de povoar o território, estabelecendo-se no vale do rio Canindé. Entre seus integrantes estava o casal José Vieira de Carvalho, o colonizador, e Maria Freire da Silva, trazendo consigo alguns filhos, entre esses Hilário Vieira de Carvalho”. Acrescenta que, “naquele mesmo ano também chegou à ribeira do Canindé, proveniente da vila de Cachoeira, na Bahia, uma família portuguesa constituída pelo capitão-mor Manoel do Rego Monteiro, sua esposa Maria da Encarnação e diversos filhos. Diz ainda que, “em pouco tempo, o paulista Hilário Vieira de Carvalho convolou núpcias com dona Maria do Rego Monteiro, filha desse último casal, unindo, assim, as duas famílias pioneiras da conquista do sertão.

    Abastado fazendeiro e político, residente em sua fazenda denominada "A Volta", nas margens do rio Canindé, onde faleceu, já não existindo em 03-04-1759; foi arrematador dos dízimos do Piauí, durante o triênio de 1740 a 1742; também, foi vereador de Oeiras.
Octavós
  1. Domingos Coelho (✭14-02-1683, ✟17-02-1721) - (filho de 1248 - Francisco Coelho e 1249 - Maria Ferreira) (Mesma pessoa de nº 480)
  2. Águeda Rodrigues (✭18-02-1680) - (filha de 1250 - Bento Rodrigues e 1251 - Izabel Antonia) (Mesma pessoa de nº 481)
  3. Hilário Vieira de Carvalho (✟antes de 1759) - (filho de 1252 - José Vieira de Carvalho e 1253 - Maria Freire da Silva) (Mesma pessoa de nº 482)
  4. Domingos Coelho (✭14-02-1683, ✟17-02-1721) - (filho de 1272 - Francisco Coelho e 1273 - Maria Ferreira) (Mesma pessoa de nº 480)
  5. Águeda Rodrigues (✭18-02-1680) - (filha de 1274 - Bento Rodrigues e 1275 - Izabel Antonia) (Mesma pessoa de nº 481)
  6. Hilário Vieira de Carvalho (✟antes de 1759) - (filho de 1276 - José Vieira de Carvalho e 1277 - Maria Freire da Silva) (Mesma pessoa de nº 482)
  7. Francisco Coelho (✭03-06-1656, ✟07-01-1710) - (filho de 1920 - Pero Coelho e 1921 - Domingas de Azevedo) Foi batizado no dia 5/6/1656, na Igreja de São Salvador de Paço de Sousa, pelo padre Moreira. Foram seus padrinhos, Francisco Duarte, de Carreira e Maria, do mesmo lugar. Foi sepultado no Adro da Igreja de São Salvador do Paço de Sousa.
  8. Maria Ferreira (✭17-12-1662, ✟07-11-1734) - (filha de 1922 - Manoel Ferreira e 1923 - Catharina Ribeiro) Foi batizada no dia 24/12/1662, na Igreja de São Salvador, pelo padre Matias Pacheco, coadjutor. Foram padrinhos, Manoel Barbosa, de Esmegilde e Grácia Rodrigues, filha de Adrião Miguel, da mesma freguesia.
  9. Bento Rodrigues (✭13-12-1643, ✟30-06-1701) - (filho de 1924 - Gonçalo Gonçalves) Foi batizado no dia 2012/1643 e foram seus padrinhos, Bento Gomes e Maria Freire. Faleceu "abintestado" (sem deixar testamento), "com todos os Sacramentos", com 57 anos de idade. Foi sepultado no Adro da Igreja de São Salvador.
  10. Izabel Antonia (✟15-01-1705) - (filha de 1926 - Antônio Gonçalves) Foram testemunhas de seu casamento, Manoel Antônio, de Fonte Arcada e Antônio Pinto. O ato foi celebrado pelo padre Luiz, "na forma do Concílio Tridentino e Constituição do Bispado". O casal teve pelo menos seis filhos.
  11. José Vieira de Carvalho (✭1685) Viveram, inicialmente, em São Paulo, onde Domiciana teria nascido, em 1714. Mudaram-se posteriormente para o Piauí, onde já estariam morando, em 1719. Várias publicações citam José Vieira de Carvalho como "bandeirante paulista" e patriarca da família Vieira de Carvalho, no Piauí.

    Segundo Abimael, Domiciana tinha os seguintes irmãos:
    Ana Vieira de Carvalho, c/c Manoel José dos Santos;
    Antônia Vieira de Carvalho, c/c Nicolau José Nogueira;
    José Vieira de Carvalho, c/c Maria Pereira da Silva;
    Hilário Vieira de Carvalho, c/c Maria do Rego;
    Aniceto Vieira de Carvalho, padre;
    Florêncio Vieira de Carvalho e
    Francisco Vieira de Carvalho;
    Marcos Vieira de Carvalho.
Eneavós
  1. Francisco Coelho (✭03-06-1656, ✟07-01-1710) - (filho de 2496 - Pero Coelho e 2497 - Domingas de Azevedo) (Mesma pessoa de nº 960)
  2. Maria Ferreira (✭17-12-1662, ✟07-11-1734) - (filha de 2498 - Manoel Ferreira e 2499 - Catharina Ribeiro) (Mesma pessoa de nº 961)
  3. Bento Rodrigues (✭13-12-1643, ✟30-06-1701) - (filho de 2500 - Gonçalo Gonçalves) (Mesma pessoa de nº 962)
  4. Izabel Antonia (✟15-01-1705) - (filha de 2502 - Antônio Gonçalves) (Mesma pessoa de nº 963)
  5. José Vieira de Carvalho (✭1685) (Mesma pessoa de nº 964)
  6. Maria Freire da Silva (✭1690) (Mesma pessoa de nº 965)
  7. Manoel do Rego Monteiro (Mesma pessoa de nº 966)
  8. Maria da Encarnação (Mesma pessoa de nº 967)
  9. Francisco Coelho (✭03-06-1656, ✟07-01-1710) - (filho de 2544 - Pero Coelho e 2545 - Domingas de Azevedo) (Mesma pessoa de nº 960)
  10. Maria Ferreira (✭17-12-1662, ✟07-11-1734) - (filha de 2546 - Manoel Ferreira e 2547 - Catharina Ribeiro) (Mesma pessoa de nº 961)
  11. Bento Rodrigues (✭13-12-1643, ✟30-06-1701) - (filho de 2548 - Gonçalo Gonçalves) (Mesma pessoa de nº 962)
  12. Izabel Antonia (✟15-01-1705) - (filha de 2550 - Antônio Gonçalves) (Mesma pessoa de nº 963)
  13. José Vieira de Carvalho (✭1685) (Mesma pessoa de nº 964)
  14. Maria Freire da Silva (✭1690) (Mesma pessoa de nº 965)
  15. Manoel do Rego Monteiro (Mesma pessoa de nº 966)
  16. Maria da Encarnação (Mesma pessoa de nº 967)
  17. Pero Coelho (✟20-02-1684) - (filho de 3840 - Antonio Coelho e 3841 - Cesíllia Soares) Da freguesia de Santa Maria de Martim, termo de Barcelos. Foram testemunhas de seu casamento, Bento Carvalho, Manoel Duarte e Josephe. Faleceu "abintestado" (sem testamento).
  18. Domingas de Azevedo (✭aprox 1630, ✟09-12-1700) - (filha de 3842 - Francisco Dias e 3843 - Izabel Gaspar) Foi sepultada no Adro da Igreja de São Salvador do Paço de Sousa.
  19. Catharina Ribeiro (✟16-11-1694) - (filha de 3846 - Gaspar Vieira e 3847 - Maria Ribeiro) Faleceu, já viúva e foi sepultada no Adro da Igreja de São Salvador do Paço de Sousa.
  20. Antônio Gonçalves (✟07-08-1685)
Decavós
  1. Pero Coelho (✟20-02-1684) - (filho de 4992 - Antonio Coelho e 4993 - Cesíllia Soares) (Mesma pessoa de nº 1920)
  2. Domingas de Azevedo (✭aprox 1630, ✟09-12-1700) - (filha de 4994 - Francisco Dias e 4995 - Izabel Gaspar) (Mesma pessoa de nº 1921)
  3. Manoel Ferreira - (filho de 4996 - Pero Ferreira e 4997 - Maria de Sousa) (Mesma pessoa de nº 1922)
  4. Catharina Ribeiro (✟16-11-1694) - (filha de 4998 - Gaspar Vieira e 4999 - Maria Ribeiro) (Mesma pessoa de nº 1923)
  5. Gonçalo Gonçalves (Mesma pessoa de nº 1924)
  6. Antônio Gonçalves (✟07-08-1685) (Mesma pessoa de nº 1926)
  7. Pero Coelho (✟20-02-1684) - (filho de 5088 - Antonio Coelho e 5089 - Cesíllia Soares) (Mesma pessoa de nº 1920)
  8. Domingas de Azevedo (✭aprox 1630, ✟09-12-1700) - (filha de 5090 - Francisco Dias e 5091 - Izabel Gaspar) (Mesma pessoa de nº 1921)
  9. Manoel Ferreira - (filho de 5092 - Pero Ferreira e 5093 - Maria de Sousa) (Mesma pessoa de nº 1922)
  10. Catharina Ribeiro (✟16-11-1694) - (filha de 5094 - Gaspar Vieira e 5095 - Maria Ribeiro) (Mesma pessoa de nº 1923)
  11. Gonçalo Gonçalves (Mesma pessoa de nº 1924)
  12. Antônio Gonçalves (✟07-08-1685) (Mesma pessoa de nº 1926)
  13. Antonio Coelho Antônio Coelho e sua mulher, eram da freguesia de Santa Maria de Martim, termo de Barcelos. Este lugar situa-se entre as cidades de Braga e Barcelos, aproximadamente 60 Km ao norte de Paço de Sousa.
  14. Francisco Dias (✭aprox 1600, ✟14-11-1659) De Franco.
  15. Izabel Gaspar (✭1592, ✟26-01-1665) - (filha de 7686 - Gaspar Fernandes e 7687 - Izabel Gaspar) Foi batizada em 20 de maio de 1592, sendo padrinho seu avô Gaspar Fernandes (da Vinha Velha) e madrinha sua tia Gracia.
  16. Gaspar Vieira (✟30-09-1654)
Undecavós
  1. Antonio Coelho (Mesma pessoa de nº 3840)
  2. Cesíllia Soares - (filha de 9986 - Pero Coelho e 9987 - Maria Leão) (Mesma pessoa de nº 3841)
  3. Francisco Dias (✭aprox 1600, ✟14-11-1659) (Mesma pessoa de nº 3842)
  4. Izabel Gaspar (✭1592, ✟26-01-1665) - (filha de 9990 - Gaspar Fernandes e 9991 - Izabel Gaspar) (Mesma pessoa de nº 3843)
  5. Pero Ferreira (Mesma pessoa de nº 3844)
  6. Maria de Sousa (Mesma pessoa de nº 3845)
  7. Gaspar Vieira (✟30-09-1654) (Mesma pessoa de nº 3846)
  8. Maria Ribeiro (Mesma pessoa de nº 3847)
  9. Antonio Coelho (Mesma pessoa de nº 3840)
  10. Cesíllia Soares - (filha de 10178 - Pero Coelho e 10179 - Maria Leão) (Mesma pessoa de nº 3841)
  11. Francisco Dias (✭aprox 1600, ✟14-11-1659) (Mesma pessoa de nº 3842)
  12. Izabel Gaspar (✭1592, ✟26-01-1665) - (filha de 10182 - Gaspar Fernandes e 10183 - Izabel Gaspar) (Mesma pessoa de nº 3843)
  13. Pero Ferreira (Mesma pessoa de nº 3844)
  14. Maria de Sousa (Mesma pessoa de nº 3845)
  15. Gaspar Vieira (✟30-09-1654) (Mesma pessoa de nº 3846)
  16. Maria Ribeiro (Mesma pessoa de nº 3847)
  17. Pero Coelho (✭1570)
  18. Maria Leão (✭1572)
Dodecavós
  1. Pero Coelho (✭1570) (Mesma pessoa de nº 7682)
  2. Maria Leão (✭1572) (Mesma pessoa de nº 7683)
  3. Gaspar Fernandes - (filho de 19980 - Gaspar Fernandes) (Mesma pessoa de nº 7686)
  4. Izabel Gaspar (Mesma pessoa de nº 7687)
  5. Pero Coelho (✭1570) (Mesma pessoa de nº 7682)
  6. Maria Leão (✭1572) (Mesma pessoa de nº 7683)
  7. Gaspar Fernandes - (filho de 20364 - Gaspar Fernandes) (Mesma pessoa de nº 7686)
  8. Izabel Gaspar (Mesma pessoa de nº 7687)
  9. Gaspar Fernandes Da Vinha Velha.
Tridecavós
  1. Gaspar Fernandes (Mesma pessoa de nº 15372)
  2. Gaspar Fernandes (Mesma pessoa de nº 15372)
Total de Ancestrais: 163
Nota explicativa da numeração: A primeira pessoa da relação tem sempre o número '1'. Em seguida, se for um número par, significa que é o pai da pessoa que tem aquele número divido por 2. Por exemplo, a pessoa de número 40 é o pai da pessoa de número 20. Se for um número ímpar, significa que é a mãe da pessoa que tem o aquele número - 1, dividido por 2. Por exemplo, a pessoa de número 41 é a mãe da pessoa de número 20 ((41 - 1) / 2 = 20).
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    O melhor programa para registro de dados genealógicos, usado por mim desde o início deste trabalho.
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    Site dos descendentes de Valério Coelho Rodrigues, com sua história, descendentes e muitas outras informações.
  • Uma organização internacional sem fins lucrativos que oferece ferramentas gratuitas para ajudá-lo a descobrir sua genealogia. Muitas pessoas aqui neste site já possuem links para seus registros no Family Search.
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    Deseja pesquisar mais sobre sua família e não sabe como fazer? Aqui você vai encontrar dicas importantes.
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Data: Sábado, 23-11-2024 22:59 GMT - DB1
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