Foi oficial da Guarda Nacional, onde ingressou no posto de tenente em 1859, tendo sido promovido aos postos seguintes até coronel. Em 17 de junho de 1865 foi nomeado Capitão do corpo de Polícia Provisória. Passou a 25 do mesmo mês, a disposição do Presidente da Província.
Agraciado Cavaleiro da Ordem da Rosa, por decreto do Governo Imperial em 24 de outubro de 1866. Por efeito de Lei, pela qual os oficiais do Corpo Provisório cediam seus lugares aos oficiais do Corpo Efetivo, que regressassem do Paraguai, a 13 de abril de 1867, foi exonerado do posto, continuando a disposição do Presidente da Província, como Arquivista da Secretaria da Presidência. Por Lei nº 1.033 de 2 de junho de 1868 foi dispensado nas horas em que tivesse de freqüentar aulas na Faculdade de Medicina, onde obteve o grau de Farmacêutico.
Em 1880, foi Tesoureiro da Fazenda Provincial e em 1881 morando em Pitangueira, foi eleito Juiz de Paz de Brotas. Em 17 de janeiro de 1882, nomeado 2º suplente do Delegado de Polícia do 1º Distrito da Capital. Nomeado em 5 de maio de 1882 para dirigir a 2ª Secção da Alfândega, e no mesmo ano, assumiu o cargo de Intendente da Capital. Tesoureiro em 1882 da Faculdade de Medicina da Bahia.
Em 18 de julho de 1894, nomeado Comandante do Regimento Policial; no dia 19 assumiu o Comando e passou o mesmo ao Capitão Antonio Joaquim de Souza Braga, em 18 de maio de 1895, sendo na mesma data a sua aposentadoria. Em 18 de janeiro de 1896, nomeado Comissário de Polícia do 2º Distrito da Capital.
Era chefe político prestigiado da freguesia de Stº Antonio Além do Carmo, militando no partido Liberal. Exerceu o jornalismo no Diário da Bahia. Quem quiser saber de seu caráter altivo, leia neste jornal seus artigos, principalmente os de 23 de abril, 8 e 25 de maio de 1887. Fundou o jornal "Gazeta da Tarde" com outros sócios e depois o jornal "O Norte", todos tiveram vida curta. Neste tempo, morava na Ladeira do Paiva e como o seu jornal tivesse saído com o título em vermelho "O Estado" publicou trocadilho e foi uma guerra de palavras em jornais.
Fez parte da campanha abolicionista e em sua chácara na Estrada da Boiada onde refugiava escravos.
Faleceu em 25 de março de 1922, em sua residência, em Pitangueira nº92, distrito de Brotas, nesta capital. Encontrava-se com problemas de saúde grave.
Fonte: Álvaro B. Marques (http://bahiatextos.blogspot.com/2013/09/meu-parente-antepassado-abolicionista.html?m=1)
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