(Manoel do Cipós ou Manoel de Cícero Cipriano). Passou a infância e a adolescência na zona rural, seguindo os preceitos religiosos e os ensinamentos dos pais. Aos 18 anos foi trabalhar na Usina, com seu tio Abel Barbosa Nogueira, em Pedra Ferrada, distrito de Serra Talhada. Com trabalho e dedicação conseguiu comprar um caminhão, que era sua ferramenta de trabalho, tornando-se autônomo. Na profissão árdua de motorista, fazia a linha Tauapiranga, Cipós, Caititus e Serra Talhada, transportando pessoas, cal, carvão e madeira durante muitos anos. Foi Serventeiro da Justiça, fazendo parte do corpo de jurados. Recebeu um cargo pela justiça de Serviços Especiais em 10/04/61, servindo aos policiais militares, pois os meios de transportes eram escassos. Cidadão serratalhadense, íntegro, idôneo, justo, trabalhador, conselheiro pacífico. Mas, como diz o ditado "tudo que é bom dura pouco", um dia, como de costume, levantou-se cedo e foi amarrar a carga de madeira em seu caminhão, quando de repente a corda quebrou. Ele caiu e essa queda trouxe sérias consequências. Foi levado à capital, Recife, mas não resistiu e faleceu. Sua morte abalou a cidade de Serra Talhada e a estrutura de sua família. No dia 11 de fevereiro de 1976 a terra chorou, mas o céu sorriu pois o Pai Eterno o chamou para servi-lo. Serra Talhada perdeu um filho que não era ilustre, mas um exemplo de humildade. Existir não é apenas nascer, viver e morrer no anonimato. É ser lembrado eternamente. É por essa e muitas razões que a família lutou e conseguiu eternizá-lo através de uma homenagem com o nome de uma rua desta Serra Talhada que ele tanto amou. Lei nº 1.184, de 18 de outubro de 2006 - Artigo 1º - Denomina-se Rua Manoel Nunes Nogueira (Manoel do Cipó), a rua localizada no bairro José Rufino Alves (Caxixola) paralela à Rua Aurora Nogueira Burgos e transversal à Rua João Alves Ferreira, em Serra Talhada.
Fonte: Sua primogênita Iracy Nogueira Nunes de Queiroz.
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