Foi quem primeiro ditou a genealogia de Manoel Lopes Diniz. Nas anotações de Nivaldo Carvalho, fonte de grande parte da genealogia da Panela D'Água, ele diz: "Autora informante deste trabalho, à sua memória prodigiosa devemos a descrição oral do princípio desta linhagem genealógica pacientemente copiada a partir de 1947 por sua filha Benedita Maria de Carvalho Barros (Siadita) e, posteriormente, pelo Dr. Elísio Cantarelli de Carvalho Caribé, admirado pelo imenso cabedal de conhecimentos sobre os nossos antepassados, por aquela anciã, providenciou para tomar pessoalmente, durante muito tempo, notas das revelações de Siacota, catalogando-as e organizando-as em capítulos, posteriormente impressos em livreto em Petrolina, no ano de 1950, trabalho este intitulado: 'Genealogia da Família Carvalho de Panela D'Água'. À Siacota, Siadita e Dr. Elísio Caribé cabe o mérito deste trabalho (que teve início em 1947). Na sua juventude, Maria Firmina (Siacota) perdeu tragicamente seu prometido noivo, o Dr. João Capistrano Alves de Carvalho. A pedido de sua tia Florbela, aceitou casar, em 1906, com o genro desta, cuja primeira esposa (sua prima) havia morrido de parto naquele ano, deixando sete crianças órfãs. Exerceu com abnegação e amor a sua posição de madrastra e mãe, a ponto de seus enteados afirmarem que ela era mais carinhosa e justa que a sua própria mãe falecida. Tinha o dom de comunicação com entidades espirituais e revelações espetaculares, dignas da admiração e respeito das autoridades religiosas, inclusive dois bispos católicos que a visitavam e com ela oravam em retiro espiritual. Em uma dessas visitas, sua filha admirou-se de ver um bispo ajoelhado aos pés de sua velha mãe recebendo uma bênção solene numa "lingua estranha" e jamais ouvida em outra ocasião. Quando Deus a recolheu de seus domínios terrenos, contava com 89 anos de idade e já havia perdido a lucidez e a visão."
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