Todas as informações aqui trazidas, vem de entrevistas realizadas com senhoras que residiam nas agrovilas dos mandantes, e tinham conhecimento de como se formaram as familias da região.
Tudo tem início, quando FRANCISCO BATISTA DE SOUZA, um alagoano de Mata Grande, chega ao Icó, trazendo consigo seu filho, à época com 8 anos de idade, FRANCISCO BATISTA DE SOUZA FILHO, conhecido como “Chico Moço”.
O ano era 1860, Francisco se apossa das terras que ficam do lado direito da estrada que corta o projeto Icó Mandantes, onde hoje fica a agrovila 05 do Limão. Ele constrói a sua casa, onde existia um pé de LIMÃO, que produzia limões muito grandes, e assim essas terras receberam o nome FAZENDA LIMÃO BRAVO.
Nessa Época exista um senhor chamado ANTÔNIO BIGODEIRO, que morava às margens do Rio São Francisco, e possuía vários escravos afrodescendentes. Esse local era chamado ICÓ, ficava há 15km da Fazenda Limão Bravo.
Assim, Francisco comprou 2 escravas irmãs, chamadas GUILHERMINA ROSALINA DA CONCEIÇÃO (ID: #7293), que já vinha com uma filha, Maria Guilhermina de Jesus, de aproximadamente 8 anos, e MARIA MATILDE DA CONCEIÇÃO, que veio com duas filhas, Maria Catarina (Mãe Lia) e Verônica Conceição. O pai das filhas de Matilde, era um senhor Branco que morava no Sobrado, Rufino José da Silva, conhecido como FINO MESTRE. Portanto, Catarina e Verônica, eram “mulatas”, “mestiças”.
À época da compra, vigorou a Lei Áurea, e assim, FRANCISCO BATISTA, libertou Guilhermina, Matilde e suas filhas da chamada escravidão.
(Texto enviado por Natália Barbosa Novaes).
Segundo Guilherme Campos Florentino, Francisco tinha um irmão que migrou junto com ele para o Icó, chamado João Batista de Souza e que a primeira esposa dele se chamava Ana Angélica de Barros.
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